Santa Sé
elogiou o regime chinês, mas ignorou um presente de 280 mil máscaras enviadas
por Taiwan.
No dia 14 de
abril, o governo de Taiwan confirmou
a doação de 280 mil máscaras médicas ao Vaticano e a
vários institutos religiosos da Itália.
De acordo com
o LifeSiteNews, o embaixador de Taiwan na Santa
Sé, Matthew Lee, declarou:
“É um sinal
de proximidade com o Papa Francisco e com o povo italiano, mas também uma ajuda
à Igreja italiana, que está muito comprometida no acompanhamento dos doentes e
dos mais necessitados que sofrem com o coronavírus.”
Uma reportagem
de Elise Ann Allen, correspondente em Roma do portal católico Crux, aponta que o Vaticano se absteve, até agora,
de fazer agradecer publicamente as doações de Taiwan.
Por outro lado,
em 9 de abril, Matteo Bruni, diretor da assessoria de imprensa do
Vaticano, agradeceu publicamente à China por doações
de materiais de proteção:
“Nos últimos
dias, chegaram doações de suprimentos médicos da China para a Farmácia do
Vaticano. A Santa Sé aprecia esse gesto generoso e expressa sua gratidão aos
bispos, aos fiéis católicos, às instituições e a todos os cidadãos chineses por
esta iniciativa humanitária, assegurando-lhes a estima e as orações do Santo
Padre.”
De acordo com a
jornalista do portal Crux, o Vaticano reconhece Taiwan como parte da “República
da China”, enxergando o país como parte do regime comunista.
“O aparente
desprezo a Taiwan enquanto elogia a generosidade da China é uma continuação da
política do Vaticano para agradar o Partido Comunista Chinês (PCC) sob
orientação do papa Francisco”, destaca Elise Ann Allen.
RENOVA Mídia
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