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Órgãos
públicos que integram a rede de enfrentamento à violência doméstica irão
ampliar seus canais de divulgação e otimizar os fluxos de trabalho para que a
vítima – em isolamento social por causa do coronavírus - seja atendida com mais
celeridade nas delegacias quando for denunciar o agressor ou solicitar medida
protetiva de urgência. O primeiro passo para essas ações foi dado nesta
quarta-feira (01/04), quando os integrantes da rede se reuniram – por
videoconferência.
As juízas
Adriana Ramos de Mello e Katerine Jatahy Kitsos Nygaard e servidores do TJRJ
participaram da reunião, além de representantes do Fórum de Violência Doméstica
da Escola da Magistratura do Rio (Emerj), Ministério Público, Defensoria
Pública e do governo estadual.
A otimização do
fluxo de atendimento prevê ainda maior agilidade na articulação entre
delegacias de polícia, centros de referência (locais de acolhimento onde
vítimas podem ser encaminhadas), atendimento no Judiciário fluminense e o
monitoramento das medidas protetivas pela Patrulha Maria da Penha, da Polícia
Militar.
Foram apontadas
as dificuldades que as mulheres têm enfrentado para ter acesso à Justiça em
tempos de Covid-19 pelo medo de sair de casa. A ideia é mostrar que os serviços
estão atuando de forma ininterrupta. Para isso, a divulgação dos serviços será
ampliada nas redes sociais, sites institucionais e em outras formas de
comunicação.
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