Em testes
realizados em laboratório, time internacional de pesquisadores conseguiu
reduzir a carga viral nos tecidos analisados
Ilustração do
novo coronavírus, criada pelo CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças
dos Estados Unidos.Lisa Shumaker/ Reuters
Um time de
pesquisadores internacionais, liderado pela Universidade de British Columbia
(UBC), no Canadá, está testando uma droga que poderia bloquear o
SARS-CoV-2, novo
coronavírus causador da covid-19, em tecido humano.
A pesquisa foi
publicada no periódico científico Cell e aponta que os experimentos conseguiram
bloquear a porta de entrada que o coronavírus utiliza para infectar as pessoas.
A hipótese
ainda precisa de mais estudos, porém acende uma luz no que pode vir a ser uma
forma de prevenção da doença. Agora, os pesquisadores se dedicam a testar se o
tratamento seria capaz, de fato, de interromper a doença nos primeiros estágios
da infecção.
De toda forma,
os primeiros achados trazem novas compreensões sobre a atuação do vírus no
corpo humano, e de como ele interage com o organismo em nível celular. Também
traz pistas de como o vírus pode infectar o sangue e os rins.
"Temos
esperança de que nossos achados podem ajudar no desenvolvimento de um novo
medicamento para auxiliar a conter essa pandemia sem precedentes”, diz o
professor Dr. Josef Penninger, que lidera as pesquisas. Ele faz parte do time
de profissionais da faculdade de Medicina da UBC e é diretor do Instituto de
Ciências da Vida e da cadeira de pesquisa em Genética Funcional da mesma
universidade canadense.
"Nosso
novo estudo aponta para evidências de que essa nova droga, chamada de APN01,
pode ser usada como uma terapia antiviral específica para a covid-19 e deve ser
testada em breve em estudos clínicos pela companhia europeia de biotecnologia
Apeiroon Biologics”, revela o Dr. Art Slutsky, cientista e professor da
Universidade de Toronto, que colaborou com o estudo.
A pesquisa foi
financiada em parte pelo governo do Canadá por meio de um fundo de emergência
focado na pesquisa, teste e implementação de medidas para conter o avanço do
coronavírus. Leia mais sobre o estudo aqui (em inglês).
Do R7
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