A palestra serviu para orientar a comunidade
Foto: Claudio Pacheco
|
Rio
das Ostras entra em mais uma importante campanha neste primeiro mês do ano – a
do Janeiro Roxo, que tem como objetivo chamar a atenção da população sobre a
importância da prevenção e tratamento adequado da Hanseníase. O tema adotado
este ano foi “Hanseníase – Diagnóstico Precoce Sim, Incapacidades Não!”.
As atividades
começaram nesta segunda-feira, dia 20, com palestra do Grupo Hiperdia, no
Centro de Saúde Extensão do Bosque, e Sala de Espera na Clínica da Família, que
também contou com ações nesta terça, 21, e ainda tem nos dias 23 e 24. Na
quarta, dia 22, tem palestra no Posto de Saúde de Boca da Barra. Já no dia 23 é
a vez do Posto de Cláudio Ribeiro, e no dia 24, na unidade do Jardim Mariléa.
Durante todo o
mês de janeiro, serão realizadas ações sobre o tema em várias Unidades de Saúde
do Município. Segundo a enfermeira e coordenadora do Programa de Controle da
Hanseníase de Rio das Ostras, Karla Cristina Silva Viana, essa campanha é de
suma importância para a população, pois trata-se de um permanente problema de
saúde pública no Brasil, que ocupa a segunda posição do mundo entre os países
que registram casos novos.
A coordenadora
ressalta que é muito importante trabalhar na prevenção, uma vez que o
diagnóstico tardio pode provocar incapacidades físicas bem visíveis. “O
tratamento da Hanseníase é gratuito e fornecido pelo SUS. É fundamental que as
pessoas com suspeitas ou que residem com alguém com diagnóstico de hanseníase,
devem procurar uma Unidade de Saúde próxima para serem examinadas e orientadas,
para reconhecimento dos sinais e sintomas da doença e, consequentemente,
iniciar o tratamento adequado”, destaca Karla.
O Programa de
Controle da Hanseníase acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no
Centro de Saúde Extensão do Bosque (Sala 26). Mais informações pelo telefone:
(22) 2771-4170.
O Dia Nacional
de Combate e Prevenção da Hanseníase é comemorado no último domingo do mês de
janeiro.
HANSENÍASE –
A doença atinge, principalmente, a pele e os nervos periféricos, dos braços,
mãos, pernas, pés e rosto, conferindo à ela um alto poder incapacitante, sendo
este o principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas
pela doença, que podem ser de ambos os sexos e de qualquer idade.
Os sinais e
sintomas mais frequentes são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou
amarronzadas em qualquer parte do corpo com diminuição ou perda da
sensibilidade ao calor, à dor e ao tato; caroços e inchaços pelo corpo, em
alguns casos avermelhados e doloridos, entre outros.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!