Arte detalha
esquema de Pezão e Cabral,
segundo
o MPF
Foto:
Infográfico: Karina Almeida/G1
|
Os ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão em evento — Foto: Reprodução/TV Globo |
Ex-governador
do Rio é acusado de embolsar quase R$ 40 milhões. Segundo a denúncia, ele
aprimorou esquema de Sérgio Cabral e aumentou propina dos contratos de 5% para
8%.
O ex-governador
do Rio Luiz
Fernando Pezão (MDB) será interrogado nesta terça-feira (13) na
Operação Boca do Lobo, desdobramento da Lava Jato do
Rio que o prendeu em novembro de 2018.
O depoimento
acontece na 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Pezão foi solto
em dezembro após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A acusação
afirma que Pezão recebeu
R$ 40 milhões em propina, integrando e aprimorando o esquema de
corrupção de Sérgio Cabral.
O esquema foi delatado por Carlos Miranda, operador de Cabral.
Na versão dele,
quando ainda era vice, Pezão recebia mesada de R$ 150 mil. A propina incluía
pagamento de 13º "salário", além de dois bônus de R$ 1 milhão.
Ao virar
governador, Pezão teria passado a cobrar 8% de propina sobre os contratos
firmados com o governo. Na Era Cabral, eram cobrados até 5% dos valores dos fornecedores.
Atualmente, o
ex-governador está impedido pelo STJ de deixar o Rio ou exercer cargos
públicos. Ele também deve usar tornozeleira eletrônica. Cabral segue preso.
Por telefone, o
ex-governador negou as denúncias. Ele diz que, em depoimento, empresários negam
as denúncias feitas por Cabral e Miranda.
"Na
acareação, o Miranda - que tinha apontado R$ 40 milhões - fala em R$ 25
milhões. Não é verdade. Nenhum empresário confirma o que ele está
dizendo", afirmou.
Por Gabriel Barreira, G1 Rio
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!