Maria da
Glória Belchior foi levada para o cativeiro
por pelo
menos três criminosos - Reprodução
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Maria da Glória
Belchior foi capturada em uma de suas pousadas e levada para o cativeiro por
pelo menos três criminosos
Rio – Foi
encontrada, no início da noite desta terça-feira, a empresária de Paraty que
estava sendo mantida em cárcere privado desde a manhã de ontem. Maria
da Glória Belchior, de 57 anos, foi libertada na Rodovia
Paraty-Cunha (RJ-165) por volta das 18h. Ela está bem de saúde e foi
imediatamente para casa.
"Ela
estava meio dopada, não sei se no sentido emocional ou se deram alguma coisa
para ela. Além disso, ela disse não ter certeza de onde estava", conta o
delegado Marcelo Russo, titular da 167ª DP (Paraty), responsável
pelo caso.
De acordo com o
delegado, depois de ter sido liberada no meio da estrada, Maria da Glória foi
reconhecida por um motorista que passava pelo local. Ele a resgatou e sugeriu
que fossem para a delegacia, mas ela disse estar com fome e sede e pediu para
ir para casa.
FORTE
ATUAÇÃO NO TURISMO
Maria da Glória
é bem atuante no turismo do município da Região da Costa Verde. Ela
é dona de uma rede de pousadas, hotéis, uma agência de turismo e escunas da
região. Os sequestradores chegaram a fazer contato com a família pedindo
resgate.
"A gente
acredita que ela tenha sido liberada sem o pagamento por causa da grande
repercussão que o caso tomou. Quando chegou ao conhecimento da gente, já havia
uma grande mobilização", cogita Russo.
O delegado
comemora a libertação da empresária em segurança e avisa que a investigação
avança para a identificação e captura dos sequestradores. Ele avisa que apesar
de os criminosos terem levado as imagens das câmeras de segurança da pousada no
momento do crime, os policiais tiveram acesso a outros vídeos.
"O
objetivo número 1 que é a preservação da vida dela foi alcançado. Agora
seguimos com a linha de investigação que pode nos levar aos autores do crime.
Tudo vai depender muito agora do desencadear dos procedimentos, que continuam
em sigilo", afirma
PELO MENOS
TRÊS SEQUESTRADORES
O titular da
167ª DP conta que pelo menos três criminosos participaram da captura da
empresária, na Praia do Jabaquara. Eles chegaram à pousada em que
ela estava em um Fiat Doblò, por volta das 10h20 desta segunda, renderam os
funcionários e a levaram.
Dois dos
sequestradores, que desceram do Fiat Doblò, fugiram do local no carro da
empresária, um Toyota RAV4 branco. O outro seguiu no veículo em que chegou.
"Estamos
trabalhando com a hipótese de que no momento do fato havia pelo menos três
elementos, mas nada impede que no desenrolar da investigação, nós cheguemos a
mais pessoas. Um sequestro envolve uma quantidade boa de participantes, por
causa das funções que são divididas; um fica no cativeiro, o outro busca o
dinheiro, o outro faz o contato com os familiares... e geralmente são pessoas
diferentes para cada função. Aqueles elementos que a abordagem na pousada já
são outros", enumera.
A atuação na
descoberta do paradeiro da empresária contou com a participação de agentes
da Delegacia Antissequestro (DAS), que foi acionada pelo delegado
de Paraty.
"Já
localizamos também o carro dela e já pedimos as perícias necessárias. Ele
estava abandonado próximo de Graúna, abandonado no meio da rua e
vazio", encerra o delegado.
Por RAI AQUINO
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