Iraniano
contou que teria se aproximado de Adélio e obtido dele informações inéditas
sobre o caso.
O
iraniano Farhad Marvizi, vizinho de cela de Adélio Bispo de Oliveira,
autor da tentativa de assassinato contra o então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro,
prestou depoimento à Polícia Federal (PF) com novas informações
sobre o caso.
Ao delegado que
investiga o atentado, Marvizi contou que teria se aproximado de Adélio em março
deste ano, segundo reportagem publicada, nesta sexta-feira (30), pelo
jornalista Mateus Coutinho, na revista Crusoé, que teve acesso ao depoimento.
Marvizi afirma
ter descoberto que Adélio teria conexões com uma facção criminosa e que, além
disso, lhe teria revelado o nome do mandante do crime.
O atentado
praticado por Adélio, segundo o depoimento do detento, só teria ocorrido após
uma promessa de pagamento de R$ 500 mil para matar quem ele
chamou de “Dr. Jair”.
Condenado a 20
anos de prisão por ordenar o atentado contra um auditor fiscal da Receita,
Marvizi disse que teve contato com Adélio durante um tratamento de problema de
saúde na penitenciária.
A tentativa de
colaboração de Marvizi é tratada com ressalva pelos investigadores, porque ele
é considerado uma fonte de informação de “baixíssima credibilidade”, informa
a revista Veja em reportagem publicada sobre o assunto nesta
quinta-feira (31).
No início do
mês de outubro, o presidente Bolsonaro afirmou ter recebido uma carta de um
“vizinho de cela” do extremista de esquerda Adélio Bispo com o nome do mandante
do atentado, segundo o site Yahoo!.
“Chegou ao meu
conhecimento uma correspondência do vizinho de cela contando por alto quem
poderia ser o mandante do crime. Eu não quero falar o nome do cara porque podem
vir me questionar, vão falar que eu que forjei essa carta para criticar o João
da Silva de tal partido”, disse Bolsonaro na ocasião..
RENOVA
Mídia.
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