Francisco
Dornelles e Luiz Fernando Pezão
Foto:
Alexandre Durão / G1
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André
Ceciliano e ex-vice do estado estão entre as autoridades convocadas a pedido do
ex-governador preso na Operação Lava Jato.
O presidente da
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), e
ex-autoridades do estado na gestão de Luiz
Fernando Pezão (MDB) serão ouvidos nesta quarta-feira (13) como
testemunha de defesa do ex-governador.
Entre os
convocados estão também Francisco Dornelles (PP), ex-vice governador, além dos
ex-secretários Christino Áureo e Wagner Victer, que atualmente é diretor da
Alerj.
Ao todo, serão
ouvidas 13 testemunhas de defesa na
operação Boca de Lobo, desdobramento da Lava Jato no Rio. Delas, 8
foram chamadas a pedido de Pezão.
R$ 39
milhões em propina
Pezão foi preso
durante o mandato - caso inédito no estado. Ele é acusado de receber mesada de
R$ 150 mil quando ainda era vice de seu antecessor, Sérgio Cabral (MDB), que
agora é réu confesso e já o citou em crimes.
De acordo com a
acusação do Ministério Público Federal (MPF), Pezão recebeu R$ 39 milhões em
propina, no total.
Na gestão dele,
a cobrança de propina teria aumentado de 5% (na gestão Cabral) para 8%.
As empresas que
recebiam contratos com o governo do estado, muitas vezes burlando licitações,
pagavam as vantagens indevidas.
A prisão foi
baseada na delação de Carlos Miranda, operador financeiro de Cabral.
Segundo
Miranda, a organização criminosa pagava propina a Pezão - incluindo décimo
terceiro salário e bônus de R$ 1 milhão.
Por Gabriel Barreira, G1 Rio
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