Vereador
Jaime Figueredo Lima (PR) foi escolhido
como
prefeito interino de Silva Jardim.
Foto: Divulgação
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Prefeita
Cilene foi afastada do cargo na última sexta-feira (25) após ter recurso negado
pela Justiça.
O vereador
Jaime Figueredo Lima (PR) foi escolhido como prefeito interino de Silva Jardim
(RJ) em eleição interna feita pelos vereadores neste domingo (27).
A eleição teve
chapa única e foram eleitos Jaime como novo presidente da Câmara (que assume
interinamente a Prefeitura até a realização de eleição suplementar) e Marcilene
Xavier (PP) como vice-presidente (que vai assumir a Câmara).
A eleição para
a nova mesa diretora da Câmara foi determinada porque a prefeita Maria Dalva do
Nascimento, a Cilene (SD), foi
cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em setembro e
permaneceu no cargo até ter recurso negado
na última sexta-feira (25).
O vereador
Webster Barcello, o Binho da Agricultura (PTB), assumiu a presidência da Câmara
de forma interina e, consequentemente, assumiu a Prefeitura até o resultado da
eleição deste domingo, já que o presidente da Câmara e outros dois vereadores
também foram cassados no mesmo processo de Cilene.
Na decisão que
cassou Cilene, os vereadores Jazimiel Batista, que era Presidente da Câmara,
Roni Luiz Pereira e Adão Firmino de Souza também foram afastados dos cargos.
De acordo com o
TRE, a prefeita foi cassada por compra de votos, abuso de poder político e
econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2016.
Cilene foi
eleita vice-prefeita em 2016 e assumiu
a Prefeitura após a renúncia de Anderson Alexandre (SD), que encabeçava
a chapa nas eleições passadas.
De acordo com o
TRE, na mesma decisão, a Corte afastou a inelegibilidade de oito anos aplicada
a Cilene pelo Juízo da 63ª Zona Eleitoral, por entender que não ficou
comprovada a contribuição dela nos ilícitos eleitorais e que a sanção tem
"natureza personalíssima".
A assessoria da
prefeita afastada divulgou uma nota sobre o assunto.
"A Corte
reconhece que a prefeita Cilene não teve envolvimento com as ilegalidades que
levaram ao afastamento da chapa, tendo em vista que seus direitos políticos
estão preservados, portanto, a prefeita Cilene mantém-se elegível e não recai
sobre ela a sanção de multa. Em cumprimento ao que determina a lei, não havendo
esgotado todos os recursos, a assessoria da prefeita informa que o ela aguarda
o julgamento de uma cautelar", diz a nota.
Por G1 — Região dos Lagos
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