Entregadores de pizza que tiveram motos roubadas realizam campanha para financiar novos veículos | Rio das Ostras Jornal

Entregadores de pizza que tiveram motos roubadas realizam campanha para financiar novos veículos

Divulgação

Crime ocorreu em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, no início do mês.
Quatro motoboys que trabalham com entregas de pizzas em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, estão em busca de arrecadar a quantia de R$ 31 mil para custear as motos que foram roubadas no início deste mês após um assalto no bairro Quitandinha.
Os criminosos ligaram para o estabelecimento que fica no Centro e solicitaram cinco pizzas, o que devido a uma promoção da loja, dobrou para o total de 10. Dessa forma, todo o efetivo de entregadores teve de ser deslocado para o local.
"Quando chegamos lá eles nos renderam. Eu fui o primeiro e tive a arma apontada para minha cabeça. O último motoboy tentou sair correndo, mas os bandidos falaram que se ele corresse, todos iam morrer", disse o entregador William Lins.
Além dos veículos, os criminosos levaram aparelhos celulares e uma quantia em dinheiro, que estava com os motoristas.
Segundo o motoboy, o caso ocorreu próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que fica na localidade.
"A referência era ao lado do posto da PRF e atrás do ferro velho. Tinha uma uma viatura no local. Eram cinco homens que saíram do meio do mato e já chegaram abordando todos nós".
A campanha está sendo realizada pela internet em uma página de financiamento coletivo. O proprietário da loja chegou a antecipar o valor das motos, para que os jovens voltem a trabalhar. Alguns comerciantes da região chegaram a instalar caixas coletoras para receber as doações.
Ao G1, a Polícia Rodoviária Federal informou que todos os dias há policiais em serviço no posto e que não tiveram registros da ocorrência. O órgão reforçou que a unidade operacional funciona 24 horas por dia e que no trecho não há câmeras instaladas na rodovia.
O caso foi registrado na Delegacia do Retiro, que mantém o sigilo das investigações, para que não haja prejuízos ao inquérito.
Por Vitor Mattos*, G1 — Petrópolis
* Estagiário sob supervisão de Amaro Mota.

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