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Cuchi
Arreyes realizou o feito em Búzios e Ruan Polessa,
em Cabo
Frio, no RJ — Foto: Federico Arreyes/Dan Abdu
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Premiação
‘Gigantes do Brasil’ dará R$ 7 mil para o surfista vencedor e a chance de
disputar o ‘Gigantes de Nazaré’ em Portugal. Cuchi Arreyes, de Búzios, e Ruan
Polessa, de Cabo Frio, são os únicos competidores da Região.
Dois surfistas
da Região dos Lagos do Rio aproveitaram o
período de ressaca para encarar o mar em busca da onda perfeita. A
princípio, por puro amor ao esporte, mas, depois, se deram conta de que o feito
poderia concorrer ao prêmio ‘Gigantes do Brasil’, pela maior onda surfada no
país em 2019.
Ruan Polessa,
de Cabo Frio, e Cuchi Arreyes, de Armação dos Búzios, são os únicos
competidores da Região dos Lagos do Rio, segundo a organização da
"Gigantes do Brasil", que dará prêmio de R$ 7 mil para o surfista
vencedor e R$ 3 mil para o fotógrafo que registrou o momento.
Além disso, o
vencedor também garante uma vaga na 2ª Edição do ‘Gigantes de Nazaré’, que deve
ser realizado entre outubro de 2019 e janeiro de 2020, em Portugal.
Tanto Ruan como
Cuchi contaram ao G1 que ficaram sabendo da competição pelas
redes sociais somente depois de já terem surfado uma onda de 4 metros durante a
ressaca.
“Eu não sabia de nada, apenas aproveitei a
ressaca para pegar umas ondas e me divertir, eles viram minhas fotos e me
avisaram pra me inscrever, foi bem legal”, contou Cuchi, que é surfista há 17
anos.
Além de surfar há
19 anos, Ruan também é salva-vidas. A surfada dele aconteceu no dia 17 de
julho, quando
a Praia do Forte foi atingida por uma forte ressaca, que chegou a
causar transtornos na cidade.
“Descobri sobre
a competição pelo Instagram só depois que peguei a onda. Gosto de pegar onda
grande. E gosto mais ainda quando o mar está com ressaca", contou Ruan.
Já Cuchi, pegou
a onda no dia 27 de julho na Praia de Geribá, em Búzios. Ao G1, o
surfista explicou que não ficou com medo por estar no período da ressaca.
Segundo ele, há sempre riscos, seja em ondas de 4 metros ou de meio metro.
“Eu faço minha parte, de estar bem preparado,
observo bem o mar e tento me divertir com muito respeito ao oceano, sempre!
Sempre que tem ressaca, eu tento estar pronto fisicamente e mentalmente”,
disse.
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Cuchi é
surfista a 17 anos e realizou o feito na Praia
de Geribá — Foto: Federico Arreyes/Arquivo
Pessoal
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Quanto ao
registro, Cuchi disse que foi o irmão dele que ficou atento aos cliques.
“A gente sempre
vai surfar juntos. Fico feliz que ele tenha registrado essa ressaca”, disse
Cuchi.
Já Ruan, acabou
tendo as manobras flagradas pelo amigo.
“Foi meu amigo
Dan Abdul e não combinamos nada. Foi feito por acaso mesmo”, disse.
Riscos
Os surfistas
reforçam que a prática de entrar no mar em período de ressaca deve ser evitada
por banhistas. E, até mesmo no caso de sufistas experientes, é fundamental que
busquem informações sobre as condições do mar antes de decidirem entrar na
água.
Como
competir
O surfista que
deseja competir, deve entrar no site, ler
o regulamento e preencher o formulário. Após isso, deve enviar um vídeo ou uma
sequência de cinco fotos da onda para o e-mail gigantesdenazare@gmail.com.
De acordo com a
organização, por conta das condições extremas das ondas de Nazaré, o ganhador
do prêmio ‘Gigantes do Brasil’ vai passar, obrigatoriamente, por uma avaliação
técnica e de segurança antes de ter a vaga confirmada.
“Essa avaliação
será feita pelo Comitê Organizador do desafio, com membros atuantes do big wave
surfing no Brasil e em Nazaré”, disse a organização.
Esse mesmo
comitê, será o responsável por escolher o vencedor da maior onda do Brasil.
“A onda será
medida em relação à altura do(a) surfista, com análise técnica para mitigar
possíveis distorções causadas pelo ângulo da imagem e tamanho da lente. O(a)
surfista deverá chegar à base da onda sem cair em seu percurso”, informou a
organização.
Gigantes de
Nazaré
Criado em 2018,
a sua primeira edição, exibida pelo Esporte Espetacular, teve como vencedor Lucas
Chumbo, pela maior onda, e Pedro Scooby, como a melhor performance.
A organização
informou que, ao todo, 30 mil pessoas passaram pelo local durante a competição.
Por Larissa Vilarinho*, G1 — Cabo
Frio


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