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Tatuadores
Luiza Barbosa Pereira, de 20 anos, e Renan
da Silva
Pereira Abade, de 19, foram mortos a tiros dentro
de carro em Macaé, no RJ — Foto:
Reprodução/Facebook
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O homem que
confessou ter matado um casal de tatuadores em Macaé (RJ) para não ter que
pagar pelo serviço morreu em
decorrência de um infarto no Presídio Dalton Crespo de Castro, em Campos dos
Goytacazes, no Norte Fluminense.
Segundo o
delegado titular da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, Pedro Emílio, foi
pedida uma necropsia minuciosa no Instituto Médico Legal (IML) de Campos na
terça, dia da morte, e na manhã desta quarta (31) foi constatada a causa da
morte.
"Não foi
verificada qualquer marca externa de violência. Realizada a inspeção interna,
foi verificado que, de fato, a morte se deu em função do infarto",
informou o delegado ao G1.
De acordo com o
delegado, em nenhum momento a polícia cogitou que a morte do homem foi causada
por algum tipo de violência.
"A
hipótese de morte violenta está afastada após as perícias competentes",
informou.
O corpo do homem
segue no Instituto Médico Legal (IML) de Campos, pois nenhum parente da vítima
apareceu para fazer a liberação.
Segundo a
Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o corpo de Adriano
Lopes Prata, de 44 anos, estava no isolamento do presídio.
Ainda segundo a
Seap, o caso foi registrado na 146ª DP, onde é investigado.
Relembre o
caso
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Suspeito de matar casal de tatuadores foi encontrado
morto no Presídio Dalton Crespo de Castro,
em Campos. Foto: Paulo Veiga/Inter TV
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Luiza Barbosa
Pereira, de 20 anos, e Renan da Silva Pereira Abade, de 19, foram mortos
a tiros na noite do dia 21 dentro de um carro de aplicativo no
bairro Aterrado do Imburo, em Macaé. O motorista do carro também foi baleado.
Adriano Lopes
era cliente dos tatuadores e foi
preso no dia 22. A Polícia Civil confirmou que o casal de tatuadores
foi assassinado para que o suspeito não pagasse pelo serviço.
De acordo com a
Polícia Civil, o suspeito alegou ser cadeirante e pediu para que Luiza e Rena
fossem até casa dele para fazer as tatuagens, que custam cerca de R$ 5 mil.
Em depoimento,
o falso cadeirante confessou para a polícia que pegou um carro por aplicativo
com as vítimas, logo após o serviço. Ele alegou que iria buscar o dinheiro para
o pagamento na casa de um amigo. No caminho, executou os dois jovens e baleou o
motorista.
Dias depois,
uma mulher de 55 anos, suspeita de envolvimento no crime, também
foi presa.
Por G1 — Campos dos Goytacazes


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