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© REUTERS/Jason Lee/File Photo
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As empresas
chinesas pararam de comprar produtos agrícolas dos Estados Unidos, disse nesta
segunda-feira (5) a agência oficial de notícias New China, após a ameaça de
Donald Trump de impor tarifas adicionais sobre quase todas as importações
chinesas, a partir de 1º de setembro.
A China
"não descarta temporariamente a possibilidade de impor tarifas adicionais
aos produtos agrícolas dos EUA para transações concluídas depois de 3 de
agosto, e as empresas chinesas em questão pararam de comprar produtos agrícolas
dos EUA", informou o órgão oficial, citando o ministro do Comércio e a
Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, sem dar mais detalhes.
A informação
foi divulgada depois que a moeda chinesa se desvinculou do dólar, alimentando
especulações sobre uma medida deliberada de Pequim para apoiar suas
exportações. A moeda chinesa esteve cotada nesta segunda-feira em 7,05 yuans
para o dólar, depois de cruzar mais cedo o dia pela primeira vez em nove anos o
limiar simbólico de 7 yuans.
O presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, relançou a guerra comercial contra Pequim na
quinta-feira (1°), anunciando sua intenção de impor tarifas adicionais sobre
quase todas as importações chinesas, a partir de 1º de setembro. Na véspera, os
negociadores norte-americanos e chineses concluíram uma nova rodada de
negociações em Xangai para tentar pôr fim a essa guerra comercial que dura
cerca de um ano, através de discussões bem-intencionadas, mas sem grande
sucesso. Eles devem se encontrar novamente em setembro.
Com o acréscimo
de 10% das tarifas que Donald Trump ameaça impor em 1º de setembro sobre uma
série de importações chinesas, cerca de US$ 550 bilhões em bens chineses que
entram nos Estados Unidos sofreriam um aumento de impostos.
RFI

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