Prefeitura do Rio vai proibir que serviços de órgãos públicos sejam usados em eventos privados | Rio das Ostras Jornal

Prefeitura do Rio vai proibir que serviços de órgãos públicos sejam usados em eventos privados

Comissão de frente da União Ilha se apresenta na Sapucaí.
Renato Sorriso (de laranja) se juntou a eles - a Comlurb deve
deixar de limpar o Sambódromo — Foto: Rodrigo Gorosito/ G1

Empresas como a Comlurb, Guarda Municipal e Rio Luz não poderão trabalhar em eventos com venda de ingressos. Presidente da Riotur também falou sobre privatização do Sambódromo.
A Prefeitura do Rio de Janeiro deve publicar esta semana um decreto que proíbe que órgãos públicos, como a Comlurb, trabalhem em eventos privados com venda de ingressos - caso dos desfiles na Marquês de Sapucaí.
“É uma medida de respeito com o recurso do cidadão, no qual entendemos que o recurso público é para eventos que não têm cobrança de ingressos. Então, é uma atitude bem tomada para que possamos economizar e destinar esse recurso a outras prioridades de eventos na cidade”, explicou Marcelo Alves, presidente da Riotur.
Tradicionalmente, a prefeitura arcava com a limpeza, parte da segurança (Guarda Municipal), iluminação (Rioluz) e atendimento médico.
Alves destaca que o investimento que atualmente é destinado à Sapucaí, por exemplo, será investido em outros espetáculos populares, como o desfile da Intendente Magalhães e da Avenida Chile, onde não há cobrança de ingressos.
“O carnaval é de extrema importância para a cidade do Rio de Janeiro. Há um investimento da prefeitura, como um todo, de R$ 100 milhões. Só a Riotur, no desfile das escolas de samba, investe R$ 12 milhões. Então, esse recurso, evidentemente, será destinado a outras áreas de eventos da cidade, para que a gente possa incrementar”, destacou.
Redução de gastos públicos avança
Desde o início do mandato, o prefeito Marcelo Crivella vem defendendo que o carnaval carioca seja bancado pela iniciativa privada.
"As mulheres vão entender isso. Carnaval é um bebê parrudo que precisa ser desmamado e andar com as próprias pernas", brincou o prefeito.
Uma das frentes no controle de gastos foi a subvenção municipal às escolas de samba. Nos últimos dois anos, houve cortes nessa verba.
No Grupo Especial, o aporte caiu de R$ 2 milhões por escola em 2017 para R$ 1 milhão em 2018. Já em 2019, passou para R$ 500 mil por agremiação. Nas divisões de acesso, os valores são ainda menores.
No fim de junho, o prefeito anunciou, ao lado do governador Wilson Witzel, uma parceria para privatizar o espetáculo já em 2020.
“O município não consegue suportar isso. Eu sei que há uma empresa que fez uma proposta para a Liesa, e então o carnaval será privatizado, virá dos recursos privados, já que nós vivemos uma crise muito grande”, afirmou Crivella, na ocasião.
O espaço, que era do estado, foi cedido ao município. Witzel propôs reassumir o complexo e citou uma "dívida galopante" da prefeitura.
"O que eu penso do Sambódromo é que ele tem que funcionar o ano inteiro. Basta um contrato, um modelo ideal para que isso aconteça”, disse Witzel.
Nesta segunda (15), Marcelo Alves comentou como está o processo.
“A gente está agilizando, entendendo o melhor formato dessa concessão”, destacou Alves.
Uma reunião deve definir detalhes da privatização do Sambódromo. Uma consultoria deve ajudar nesse trabalho. A privatização, no entanto, deve ser oficializada só para o carnaval de 2021.
Por Fernanda Rouvenat, G1 Rio

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