Mar recebeu
água esverdeada após a tubulação se romper
pela 2ª vez
em 2019 — Foto: Laila Hallack/Inter TV
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Problema
acontece na orla da Prainha, em Arraial do Cabo, RJ, após chuvas fortes.
Poluição é tema de inquérito aberto pelo Ministério Público em janeiro de 2019.
O mar da
Prainha, em Arraial do Cabo, conhecida como o "Caribe Brasileiro", na
Região dos Lagos do Rio, recebeu uma água de coloração verde escura na manhã
desta quinta-feira (16) vinda da tubulação que se rompeu após a forte
chuva desta quarta (15).
O temporal é
recente, mas o problema é antigo no município, assim como a indefinição sobre
quem é o responsável pelo problema ou pela solução. Esta é a segunda vez no ano
que o mar da Prainha recebe a água escura. A poluição nas praias da cidade é
tema de um inquérito
aberto no início do ano pelo Ministério Público do Rio de Janeiro
(MPRJ).
A tubulação que
se rompeu por conta do grande volume de água faz parte do sistema de drenagem
de Arraial do Cabo, que é de responsabilidade da prefeitura. Porém, o município
afirma que a Prolagos, concessionária de água e esgoto, não cumpriu o prazo,
que venceu em 2018, da entrega das obras do cinturão.
A intervenção
na rede coletora de esgoto, segundo a prefeitura, evitaria os casos de despejo
de água poluída na Prainha, que também foi registrado em janeiro de
2019.
Mesmo problema aconteceu em janeiro após uma forte chuva em Arraial do Cabo — Foto: Andreza Mendonça/arquivo pessoal |
Por meio de
nota, a concessionária disse que a previsão é que a obra do cinturão seja
concluída até o final do primeiro semestre deste ano. Porém, a Prolagos
esclarece que as obras do cinturão serão na Praia dos Anjos e não na Prainha.
A Prefeitura de
Arraial do Cabo informou que a tubulação que novamente se rompeu na Avenida da
Liberdade já foi consertada pela Secretaria de Serviços Públicos.
O município
disse ainda que a água de coloração verde vem do parque público e que é assim
por conta do limo.
A Prolagos
acrescentou que em período de chuva intensa, o volume da água de chuva aumenta
e parte extrapola para os recursos hídricos. Essa reação é característica do
modelo coleta em tempo seco.
A
concessionária reforçou que, mesmo em períodos de chuva, o sistema de
esgotamento sanitário permanece operando, bombeando as
"contribuições" para a estação de tratamento de esgoto.
Por Fernanda Soares, G1 — Região
dos Lagos
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