Traficante
Luciano da Silva Teixeira, o Sardinha, no
interior do presídio
Vicente Piragibe
Foto: Reprodução
|
O traficante
Luciano da Silva Teixeira, de 36 anos, conhecido
como Sardinha e preso em 2014, foi transferido da Penitenciária Vicente
Piragibe para o presídio de segurança máxima Bangu 1, na Zona Oeste do Rio, na
última quinta-feira (16). O motivo: o criminoso ingeriu bebida alcoólica, usou
telefone celular e teve acesso a wi-fi no interior da unidade prisional.
Traficante Sardinha ingerindo cerveja e aperitivos no interior do presídio Vicente Piragibe Foto: Reprodução |
Em nota, a Seap
informou que a Corregedoria abriu uma sindicância para apurar os fatos (leia
a íntegra da nota no fim desta reportagem).
O criminoso
explicou no depoimento que o cordão que usa nas fotos foi adquirido no interior
do Vicente Piragibe e que as fotos foram feitas próximo ao Ano Novo.
Telefones
celulares e dinheiro apreendidos no
presídio Vicente Piragibe — Foto: Divulgação
|
Condenado a
15 anos de prisão
Condenado por
tráfico de drogas a 15 anos e 4 meses de prisão, Sardinha já cumpriu quatro
anos e oito meses. A medida judicial é para cumprimento de pena em regime
fechado. Mas, em 2017, o criminoso passou a regime semiaberto.
A medida foi
cassada pela Justiça, mas mesmo assim o traficante da Cidade Deus foi levado
para o Vicente Piragibe, onde ficam detentos do regime semiaberto.
Luciano da Silva Teixeira, conhecido como Sardinha, seria o chefe do tráfico na Cidade de Deus Foto: Reprodução/Site Disque-Denúncia |
Ainda na nota,
a secretaria explicou que "no procedimento de busca realizado na cela do
preso foram encontradas 99 trouxinhas de erva seca, 1.050 balinhas de haxixe,
332 papelotes de pó branco, com características de cocaína, 31 celulares, dois
roteadores wi-fi e R$ 26.898 em espécie".
A Seap
esclarece ainda "que foi feito o registro de ocorrência na delegacia local
sobre os materiais apreendidos e foi instaurada uma sindicância pela
corregedoria para apurar os fatos".
Na nota, a Seap
afirma que "é importante ressaltar que a secretaria não vem medindo
esforços para bloquear a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais,
a fim de impedir a comunicação de presos com o mundo exterior".
Por Marco Antônio Martins, G1 Rio
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