O presidente
Jair Bolsonaro, em Santiago (Chile), durante
transmissão ao vivo para as redes sociais —
Foto: Marcos Corrêa/PR
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Presidente
participará de cúpula com outros seis chefes de Estado da América do Sul.
Unasul foi criada em 2008, quando maioria dos países da região era governada
por partidos de esquerda.
No segundo dia
da visita oficial ao Chile,
o presidente Jair Bolsonaro discutirá
nesta sexta-feira (22) com outros seis líderes sul-americanos a criação
do Prosul, fórum de desenvolvimento regional para substituir a União
das Nações Sul-Americanas (Unasul).
Criada em 2008,
durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Unasul surgiu
em um momento em que o continente era comandado majoritariamente por
presidentes ligados a partidos de esquerda. Atualmente, a região é governada
por maioria de direita.
Em uma
transmissão ao vivo em uma rede social, nesta quinta (21), Bolsonaro afirmou
que o objetivo é "botar um ponto final" na Unasul, que, na opinião
dele, serve como "nome de fantasia" do Foro
de São Paulo. O foro foi um grupo criado na década de 1990 por partidos
progressistas da América Latina.
De acordo com o
governo brasileiro, participarão do encontro desta sexta, além de Bolsonaro:
- Sebastián Piñera (Chile);
- Mauricio Macri (Argentina);
- Mario Abdo Benítez (Paraguai);
- Martín Vizcarra (Peru);
- Iván Duque Márquez (Colômbia);
- Lenín Moreno (Equador).
Programação
Saiba a
programação de Bolsonaro prevista para esta sexta no Chile:
- 11h20: Cerimônia de boas-vindas aos
chefes de Estado e fotografia oficial
- 11h30: Primeira sessão do diálogo
para coordenação e colaboração na América do Sul
- 12h30: Segunda sessão do diálogo para
coordenação e colaboração na América do Sul
- 13h15: Declaração à imprensa
- 13h45: Almoço oferecido pelo
presidente do Chile aos demais chefes de Estado
Venezuela
A criação do
Prosul também visa ampliar o isolamento do governo de Nicolás Maduro na
Venezuela. Brasil e Chile, por exemplo, reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente
interino do país.
Nesta semana, Bolsonaro tratou
da crise na Venezuela durante a visita oficial aos Estados Unidos,
onde foi recebido na Casa Branca pelo presidente Donald Trump.
Trump voltou a
falar que todas as opções "estão
abertas" para resolver a crise venezuelana. Militares brasileiros
são críticos sobre a atuação brasileiro em uma possível ação no país.
Bolsonaro não
descartou participar de uma eventual intervenção contra Maduro, porém afirmou:
"Diplomacia
em primeiro lugar, até as últimas consequências".
Por Guilherme Mazui, G1 —
Brasília
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