Juan Guaidó afirma que primeira carga de ajuda já foi entregue na Venezuela | Rio das Ostras Jornal

Juan Guaidó afirma que primeira carga de ajuda já foi entregue na Venezuela

Juan Guaidó, declarado presidente interino da Venezuela
 Foto: Andres Martinez Casares/Reuters

Principal rota usada pelos caminhões com a ajuda humanitária está bloqueada por defensores de Nicolás Maduro.
Juan Guaidó, declarado presidente interino da Venezuela em janeiro, afirmou nesta segunda-feira (11) que a primeira carga da ajuda humanitária enviada ao país já foi entregue.
O regime de Nicolás Maduro rejeita o carregamento e bloqueou uma ponte na fronteira com a Colômbia para impedir a chegada dos alimentos e remédios (leia mais no fim da reportagem). Guaidó não informou como a ajuda chegou aos venezuelanos.
"Cumprindo com as nossas competências, hoje entregamos a primeira carga de insumos da ajuda humanitária à Associação de Centros de Saúde com 85 mil suplementos que se traduzem em 1.700.000 rações nutricionais para crianças e 4.500 suplementos para grávidas", escreveu Guaidó na sua conta do Twitter.
Guaidó, reconhecido como presidente interino por mais de 40 países da Europa e da América – inclusive o Brasil –, lidera uma operação para fazer chegar à Venezuela ajuda humanitária enviada por uma coalizão internacional.
Segundo Guaidó, esta primeira carga de ajudas "representa 20 rações para cada beneficiado, e corresponde à primeira fase de atendimento às populações mais vulneráveis" da crise humanitária.
Caminhão com ajuda humanitária chega sob escolta à fronteira
da Colômbia com a Venezuela — Foto: Luisa Gonzalez/Reuters
"A todos os países que estão sendo partícipes e cooperadores, a todos os que se estão somando ao voluntariado, avançamos com força! Juntos vamos conseguir a ajuda humanitária na Venezuela!", acrescentou.
Mais adiante, Guaidó disse em comunicado de imprensa que foram feitos "grandes esforços" para que este primeiro lote chegasse a Caracas.
"Esta é uma primeira etapa, sabemos que não é suficiente, por isso insistimos que a ajuda humanitária deve ingressar na Venezuela e abrir o corredor para poder atender entre 200 mil e 300 mil venezuelanos que hoje correm risco de morte", destacou Guaidó.
Bloqueio na fronteira
Cargas com ajudas chegaram à cidade colombiana de Cúcuta na semana passada, mas o governo de Maduro bloqueou com caminhões uma das pontes por onde poderia passar.
Maduro insiste que a ajuda humanitária é "um show", "um presente podre" e "veneno da humilhação". "Não vamos ser mendigos de ninguém", disse o chavista em entrevista coletiva na sexta-feira.
Guaidó então acusou Maduro e seu governo de serem "quase genocidas" por bloquear o ingresso das ajudas e considerou que, desta maneira, os chavistas "assassinam por ação e omissão".
Guaidó descarta guerra civil
Juan Guaidó garantiu nesta segunda-feira que "não há possibilidade de guerra civil" porque, segundo disse, o presidente Nicolás Maduro "não tem a força" do povo e dos militares.
"Alguns fazem ver, sobretudo a imprensa internacional, que aqui na Venezuela há a possibilidade de uma guerra civil, (mas) aqui não há possibilidade de guerra civil, e não há possibilidade por um elemento: 90% do país quer mudança", disse Guaidó durante um encontro com jovens na Universidade Metropolitana de Caracas.
"90% está mobilizado a favor da paz, 90% do país acredita no reencontro", acrescentou.
Ele também declarou que Maduro "todos os dias faz alarde" de apoios internos que não tem, como o dos militares.
"O respeito das forças armadas não ele tem, o perdeu, não tem o respeito da família militar porque a colocou para sofrer, não tem o respeito da Venezuela nem do mundo", considerou.
Por Agência EFE

Postar no Google +

About Redação

This is a short description in the author block about the author. You edit it by entering text in the "Biographical Info" field in the user admin panel.
    Blogger Comment
    Facebook Comment

0 comentários:

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!