Resolução
menciona os médicos cubanos que estavam no Brasil pelo programa Mais Médicos e
deixaram o país após o governo de Cuba se retirar do projeto criticado pelo
presidente Jair Bolsonaro.
O programa do
regime de Cuba que
exporta médicos cubanos para outros países do mundo foi classificado como
tráfico de pessoas por uma resolução apresentada no Senado dos Estados Unidos nesta quinta-feira
(10).
A resolução
cita especificamente cerca de 8,3 mil médicos cubanos que estavam recentemente
alocados no Brasil sob um contrato com o governo de Cuba, pelo programa Mais
Médicos – criado durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
Em
novembro, Cuba retirou os médicos
do Brasil depois de críticas do então presidente eleito, Jair Bolsonaro,
que classificou o programa de "trabalho escravo". Bolsonaro tomou
posse em 1º de janeiro.
Bolsonaro
criticou, à época, o fato do governo de Cuba ficar com a maior parte dos
salários pagos aos médicos. O presidente, ainda antes de tomar posse, condicionou a continuidade do programa Mais
Médicos à aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais
cubanos e a liberdade para trazerem suas famílias.
Com o sistema
de saúde, Cuba arrecada divisas externas enviando mais de 50 mil trabalhadores
de saúde para mais de 60 países.
A condenação –
apresentada por iniciativa do senadores Bob Menendez, democrata de Nova Jersey,
e Marco Rubio, republicano da Flórida – é em grande medida simbólica, tendo
como objetivo chamar atenção para a situação, e não penalizar ninguém.
"As
informações recentes vindas do Brasil mostram que o governo cubano lucra com
suas missões médicas estrangeiras patrocinadas pelo Estado, que são vendidas
como diplomacia médica, mas se parecem muito mais com servidão
contratada", disse Menendez em um comunicado.
Os Estados
Unidos e Cuba possuem relações conturbadas desde que Fidel Castro assumiu o
poder na revolução de 1959.
Por Reuters
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