Partes do
helicóptero foram encontradas após
mergulho da Polícia Militar — Foto: Reprodução
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Parte da
aeronave que foi recuperada não tem marcas de tiro, segundo perícia preliminar.
Nas redes sociais, sargento Queirós demonstrava seu amor pela vida, pela
corporação e pelo futebol.
O enterro do
corpo do sargento Felipe Marques Queirós, de 37 anos, está previsto para esta
terça-feira (15) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste da
cidade. Ele morreu de forma trágica, após um helicóptero
da Polícia Militar cair na Baía de Guanabara.
O policial
ficou 15 minutos preso na cabine submersa, foi socorrido e tentou ser reanimado
a poucos metros do local do acidente. Levado para o Hospital Central da Polícia
Militar, o PM não resistiu e morreu horas depois.
Conforme apurou
o G1, a perícia na aeronave terminou por volta das 20h30 de
segunda-feira (14) e, a princípio, não foram encontradas marcas de tiros no que
restou do helicóptero. Uma parte dele, porém, não conseguiu ser recuperada.
Peritos do
Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão
ligado à Aeronáutica, levaram a câmera da aeronave para tentar conseguir mais
detalhes sobre o acidente.
Ainda não é
possível descartar que o helicóptero tenha sido alvo de disparos. Segundo a PM,
a aeronave afundou ao tentar fazer um pouso de emergência. As causas do
acidente estão sendo apuradas e não há prazo para conclusão.
Orgulho da
farda
Sargento
Queirós, vítima da queda do helicóptero
Foto: Redes
sociais
|
Três dias antes
do acidente, o sargento publicou em rede social um trecho da música "A
gente agradece pela vida", do músico Renato Vargas, acompanhado de imagens
áreas, enquanto o policial sobrevoava a Enseada de Botafogo.
"E o tempo
avança, e a gente agradece pela vida. Vida de sonhos, verdades, alegrias, de
dores, amores e luz. Tenta, mesmo que ao momento seja só lembranças. Viva de
forma que seja mistério, incertezas, de luta, de paz e de amor."
As paixões do
sargento estavam no ar e na terra. Além de atuar do Grupamento Aeromóvel (GAM)
da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o praça também amava jogar futebol.
Foi a dedicação
ao jogo que levou Queirós ter sua história
contada no GloboEsporte.com, em 2012. Na época, o PM se dividia entre
as atividades na corporação e os treinos no São Cristóvão, clube carioca onde
era lateral esquerdo.
Por Nicolás Satriano, G1 Rio
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