Assembleia
Nacional da Venezuela aprova declarar Nicolás
Maduro 'usurpador da Presidência'
Foto:
Manaure Quintero/Reuters
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Atual
presidente do Parlamento, Juan Guaidó se declarou presidente interino do país.
Parlamentares também aprovaram um pedido a dezenas de governos estrangeiros que
congelem contas bancárias controladas pelo governo de Nicolás Maduro.
A Assembleia
Nacional da Venezuela declarou
Nicolás Maduro "usurpador" do cargo de presidente da república, nesta
terça-feira (15). O Parlamento é controlado pela oposição e presidido por Juan
Guaidó – que
se declarou presidente interino do país pouco depois de o chavista tomar posse
do cargo.
Na prática,
isso significa que a Assembleia assumirá como "juridicamente
ineficaz" a Presidência exercida por Maduro. Além disso, os atos do Poder
Executivo venezuelano ficam anulados, segundo a agência EFE.
A declaração,
segundo a EFE, abre possibilidade para que funcionários, policiais e
integrantes das Forças Armadas tenham respaldo legal para desobedecer o regime
de Maduro.
Guaidó, de
35 anos, assumiu a presidência da Assembleia
Nacional, o
último órgão de Estado sob controle da oposição
Foto:
Reuters/Carlos Garcia Rawlins
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Os
parlamentares também aprovaram um pedido a dezenas de governos estrangeiros que
congelem contas bancárias controladas pelo governo de Nicolás Maduro, segundo documentos
obtidos pela Reuters. A medida se estenderia aos EUA e a países da União
Europeia, além de vizinhos como o Brasil.
Posse
contestada
Nicolás
Maduro tomou posse na quinta-feira passada (10). A oposição
política venezuelana e diversos países – entre eles, os Estados
Unidos, o Canadá e os membros do Grupo
de Lima, do qual o Brasil faz parte – não reconhecem a
legitimidade do novo mandato de Maduro.
A Organização
dos Estados Americanos (OEA) também declarou, no
dia da posse, que não reconhece o governo do socialista.
Além disso,
nesta terça-feira, fontes disseram à rede de televisão CNN que o governo de
Donald Trump estuda reconhecer Guaidó como presidente legítimo da Venezuela.
Guaidó
chegou a ser preso, no domingo, por agentes do serviço de inteligência
venezuelana, que o liberaram minutos depois. Depois do incidente, o regime
de Maduro prometeu punir os responsáveis pela prisão do opositor.
Por G1
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