O presidente
eleito Jair Bolsonaro
Foto: Rafael
Carvalho/Governo de Transição
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Partido
argumentou que empresário apoiador de Bolsonaro pediu a funcionários que
usassem adesivos de apoio ao então candidato do PSL. Relator entendeu que não
há provas de abuso.
O Tribunal
Superior Eleitoral (TSE)
rejeitou nesta terça-feira (11) um pedido do PT para
investigar a campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro(PSL) por suposto
abuso de poder econômico.
No pedido, o PT
afirmou que o empresário Denisson Moura, apoiador de Bolsonaro, teria enviado
áudio a funcionários pedindo que eles usassem adesivos e camisetas de apoio ao
então candidato do PSL.
Ao analisar o
caso, o relator, Jorge Mussi, afirmou que não há provas que configurem
constrangimento aos funcionários.
"Não
configura prática abusiva o engajamento de empresário na campanha de
determinado candidato mediante encaminhamento de vídeo aos seus funcionários no
qual se limita a convidá-los a participar de atos de campanha", afirmou.
O voto foi
acompanhado pelos ministros Og Fernandes, Admar Gonzaga, Luís Roberto Barroso,
Edson Fachin e pela presidente da Corte, Rosa Weber.
Pedido de
cassação da chapa
Bolsonaro e o
vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, foram diplomados
pelo TSE nesta segunda-feira (10). A posse deles, em Brasília,
está marcada para 1º de janeiro.
No último dia
4, o TSE começou
a analisar um pedido do PT para cassar a chapa de Bolsonaro e
Mourão.
Embora a
maioria dos ministros já tenha votado pela rejeição do pedido, a decisão foi
adiada após o ministro Luiz Edson Fachin pedir
vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
O PT argumentou
que houve abuso de poder econômico por parte da campanha de Bolsonaro porque o
empresário Luciano Hang, apoiador do presidente eleito, teria ameaçado demitir
funcionários que não votassem no candidato do PSL.
Por Rosanne D'Agostino, G1 Brasília
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