David Earl
Miller, executado na cadeira elétrica no
TennesseeImagem:
Tennessee Department of Correction
via AP
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Justiça
condenou o homem em 1982 por ter matado mulher com deficiência neurológica.
A Justiça de
Tennessee, nos Estados Unidos,
vai executar na noite desta quinta-feira (6) o homem que matou uma mulher com
deficiência neurológica. O caso chamou atenção no estado norte-americano porque
o assassino, chamado David Earl Miller, passou 36 anos no corredor da morte – a
mais longa espera no estado.
Miller espancou
e esfaqueou Lee Standifer, à época com 23 anos, em 1981. Segundo a rede de
televisão CBS, ele cometeu o crime durante um encontro amoroso com a vítima. No
ano seguinte, a Justiça de Tennessee o condenou a morte.
Na sexta-feira
passada, Miller, hoje com 61 anos, pediu ao governo de Tennessee para trocar a
pena de morte pela de prisão perpétua. A defesa argumentou que o assassino
sofria de problemas psicológicos decorrentes de abusos sexuais sofridos na
infância.
O governador do
estado, Bill Haslam, negou o pedido nesta tarde. Haslam, inclusive, já havia
negado neste ano outros pedidos dois pedidos de clemência de condenados à
morte.
Cadeira
elétrica
Por ter sido
condenado antes de 1999, Miller teve o direito de escolher morrer na cadeira
elétrica. Isso porque, naquele ano, o Tennessee definiu a injeção letal como
método de execução.
Antes de
escolher a cadeira elétrica, a defesa de Miller ainda tentou suspender a pena
por concluir que a injeção letal poderia ser um método doloroso. A Justiça, no
entanto, decidiu desfavoravelmente.
Nesta tarde,
segundo a imprensa dos EUA, Miller teve a última refeição. Ele escolheu frango
frito, purê de batatas, biscoito e café.
Por G1
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