País
oriental é o segundo maior parceiro do anfitrião do G20, atrás apenas do
Brasil. Xi Jinping e Mauricio Macri participaram de reunião neste domingo (2).
Os governos de
China e Argentina ampliaram neste domingo (2), em Buenos Aires, a sua
associação estratégica com a assinatura de 30 acordos de comércio e
investimentos, em uma cerimônia liderada pelos presidentes Xi Jinping e
Mauricio Macri.
"Fortalecemos
a cooperação em matéria econômica, agrícola, de infraestrutura e financeira,
entre outros campos. O objetivo é promover a longa amizade entre os dois
povos", disse Xi em um evento na residência presidencial argentina em
Olivos, na periferia norte.
Além disso,
Macri disse que a assinatura de uma declaração conjunta demonstra "o
importante consenso alcançado em termos de desenvolvimento em longo prazo. Foi
uma reunião muito produtiva", detalhou.
Xi foi o único
presidente estrangeiro a concluir uma visita de Estado ao país sul-americano,
enquanto era realizada a cúpula do G20, que terminou neste sábado (dia 1º).
A China é o
segundo maior parceiro comercial da Argentina, atrás do Brasil. O intercâmbio
alcançou em 2017 os US$ 17 bilhões, mas a balança gera um déficit para a
Argentina de US$ 7,736 bilhões.
Antes do
encontro deste domingo, conseguiram dirimir uma situação delicada ocorrida
durante a cúpula, quando uma porta-voz do presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, disse que em seu encontro bilateral com Macri eles reafirmaram o
"compromisso de enfrentar a atividade econômica predatória da China".
Em entrevista
coletiva, Macri desmentiu ter endossado esses termos e disse que "a China
é uma oportunidade para a Argentina".
Por France Presse
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