Nove
deputados da Alerj e outros investigados vão continuar presos. Solto, um
parlamentar está proibido de frequentar a Casa.
O Tribunal
Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) atendeu nesta segunda-feira (12) a pedido
do Ministério Público Federal (MPF) e manteve detidos, agora em
prisão preventiva, 14
investigados na Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no
Rio deflagrada no último dia 8. A ação prendeu 22 pessoas temporariamente.
[Correção: O G1 errou
ao afirmar que Marcelo Simão permaneceria preso. A Justiça não converteu sua
prisão para preventiva; terminado o prazo da temporária, ele será solto. A
decisão, porém, proíbe o deputado de frequentar a Alerj. A informação foi
corrigida às 6h55.]
Conversão em
prisão preventiva
- Deputados André Correa (DEM), Chiquinho da
Mangueira (PSC), Coronel Jairo (MDB), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão
(Avante) e Marcus Vinicius "Neskau" (PTB);
- Affonso Henrique Monnerat, secretário de Governo;
- O vereador Daniel Martins (PDT);
- Carla Adriana Pereira, diretora de Registros do
Detran;
- Assessores Andreia Cardoso do Nascimento, Fabio
Cardoso do Nascimento, José Antonio Wermelinger Machado, Leonardo Mendonça
Andrade e Magno Cezar Motta.
Manutenção
da prisão preventiva
- Edson Albertassi (MDB), Jorge Picciani (MDB) e
Paulo Melo (MDB): suspensão do exercício da função pública;
- Alcione Chaffin Andrade Fabri, chefe de gabinete e
operadora financeira de Marcos Abrahão: proibição do exercício da função
pública;
- Jorge Luis de Oliveira Fernandes, assessor e
operador financeiro de Coronel Jairo: proibição do exercício da função
pública;
- Leonardo Silva Jacob, presidente recém-exonerado do
Detran;
- Shirlei Aparecida Martins da Silva, recém-exonerada
do cargo de subsecretária na Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Desenvolvimento Social.
O objetivo
do pedido, segundo o MPF, é “impedir que os investigados possam continuar
praticando crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa”.
Para os
procuradores, “o exercício do mandato dos deputados e dos demais investigados
em suas funções públicas é também um risco para a obtenção de provas”.
O documento
cita deputados presos e outros investigados, considerando a gravidade dos
crimes praticados e as tentativas de destruir provas. A investigação é também
conduzida pela Polícia Federal (PF) e a Receita Federal (RF).
Para o MPF, a
prisão preventiva de 18 dos 22 alvos é a melhor medida para impedir prejuízos
ao andamento da investigação, já que houve indícios de que alguns investigados
tiveram acesso a informações da operação antes de ela começar, o que pode ter
prejudicado perdas no cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
Por G1 Rio
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