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Uma pintura que
se acredita ser a “Tête d’Arlequin“,
de Pablo Picasso, roubada em 2012 do museu Kunsthal, em Roterdã, apareceu
na Romênia, disseram
promotores hoje (18).
Em um dos
assaltos mais dramáticos do mundo da arte, os ladrões fugiram com sete
pinturas, no valor de milhões de euros, de Picasso, Matisse, Monet e outros.
Apesar de o
chefe da quadrilha e seus cúmplices terem sido condenados pelo roubo em 2013,
nenhuma das obras de arte havia sido recuperada e especialistas romenos
acreditavam que pelo menos três delas haviam sido queimados para destruir
evidências.
“Promotores do
crime organizado estão investigando as circunstâncias sob as quais uma pintura
assinada por Picasso, avaliada em cerca de € 800 mil, foi encontrada na noite
de ontem (17) no condado de Tulcea”, disseram em comunicado, acrescentando que
a pintura está sendo autenticada.
Eles disseram
que dois cidadãos holandeses chegaram à embaixada holandesa em Bucareste com a
pintura dizendo que a encontraram no sudeste do país.
Imagens da
câmera de segurança lançadas na época do roubo mostraram uma gangue entrando
pela porta dos fundos do museu e desaparecendo de vista. Segundos depois, eles
reapareceram carregando objetos volumosos.
Os outros
trabalhos roubados foram “La Liseuse en Blanc et Jaune”, de Matisse, “Waterloo
Bridge, London” e “Charing Cross Bridge, London”, de Gauguin, “Femme devant une
fenêtre ouverte”, de Meijer De Haan e “Woman with Eyes Closed”, de Lucian
Freud.
Redação, com
Reuters
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