Fernando
Haddad em pronunciamento após o anúncio do
resultado do segundo turno da eleição — Foto:
Celso Tavares/G1
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Presidenciável
do PT, derrotado no segundo turno por Jair Bolsonaro, diz ter arrecadado R$ 35,4 milhões. Prestação de contas informa que
diretório nacional do partido assumirá dívida.
O candidato
derrotado no segundo turno da eleição presidencial deste ano, Fernando
Haddad (PT), encerrou a campanha com uma dívida de R$ 3,8 milhões,
segundo prestação de contas final apresentada neste sábado (17) ao Tribunal
Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com
os dados informados pelo candidato, a campanha arrecadou R$ 35,4 milhões, e
despesas somaram R$ 39,2 milhões, dos quais R$ 33,6 milhões foram efetivamente
pagos.
Em documento
anexado à prestação de contas, o Diretório Nacional do PT afirma que “assumirá
as dívidas contraídas e não quitadas pela campanha”, a serem pagas “via fundo
partidário ou através de recursos que serão depositados na conta bancária
específica de campanha, observados os requisitos da lei eleitoral”.
O prazo para a
entrega das prestações de contas de candidatos que disputaram o segundo turno
das eleições (candidatos a presidente e governador) se encerrou neste sábado,
mas o TSE ainda não informou quantos entregaram.
No primeiro
turno, das 28.070 prestações de contas aguardadas, foram entregues 19.255,
o correspondente a 68,6% do total. As demais 31,4% não foram apresentadas no
prazo.
O presidente
eleito, Jair
Bolsonaro (PSL), entregou
a prestação de contas no último dia 9. Ele declarou à Justiça Eleitoral
um gasto R$ 2,8 milhões e uma arrecadação de R$ 4,3 milhões, o que resultou
numa sobra de R$ 1,5 milhão, que pretende
doar para a Santa Casa de Juiz de Fora.
Na segunda
(12), a área
técnica do tribunal apontou 23 inconsistências na prestação de
contas de Bolsonaro. Na sexta, a defesa do presidente
eleito apresentou uma retificação da prestação de contas e
respostas aos questionamentos dos técnicos.
Relator no TSE
das contas de campanha, o ministro Luís Roberto
Barroso terá que submeter o procedimento a julgamento no plenário
do tribunal eleitoral. Ainda não há data marcada para o TSE analisar o caso.
A diplomação
de Bolsonaro está marcada para 10 de dezembro. Para receber o diploma,
os candidatos eleitos precisam estar com o registro de candidatura deferido e
as contas de campanha julgadas – não necessariamente aprovadas.
Por Rosanne D'Agostino, G1 —
Brasília
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