Políticos de
Silva Jardim foram presos por corrupção e fraudes
em licitações — Foto: DivulgaCand e reprodução
Prefeitura
de Silva Jardim
|
Políticos
foram presos na manhã desta sexta-feira (30) pelo Ministério Público do Estado
(MPRJ) e Polícia Civil.
O deputado
estadual eleito Wanderson Gimenes Alexandre (Solidariedade) e o vereador Roni
Pereira da Silva (Podemos) foram presos por crimes de corrupção e fraudes em
licitações na manhã desta sexta-feira (30) em uma operação do Ministério
Público do Estado (MPRJ) e Polícia Civil. Outros dois envolvidos no esquema
foram presos.
Wanderson
Gimenes Alexandre era prefeito na cidade de Silva Jardim, na Região dos Lagos
do Rio, e deixou o cargo para concorrer ao cargo na Alerj. Já Roni Pereira da
Silva é presidente da Câmara de Vereadores do município.
Além deles,
Cláudio Renato Rocha da Silva, que ocupava a função de assessor-chefe do
gabinete do então prefeito, e Jorge Luiz Araújo, nomeado por Wanderson Gimenes
como membro da equipe de apoio foram presos. Todos tiveram a prisão preventiva
decretada pela Justiça. Jorge Luiz Araújo também era substituto eventual do
pregoeiro da Comissão Geral de Licitações da cidade.
A operação foi
realizada pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de
Justiça (GAOCRIM/MPRJ), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, e
Delegacia Fazendária.
O G1 tenta contato com a defesa dos
dois candidatos.
Alerj tem 10
deputados presos
A Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) tem dez deputados presos. Sete
foram levados para o presídio em um desdobramento da Operação Lava Jato nesta
quinta-feira (8) e outros três já estavam na cadeia.
Os dez
parlamentares presos representam um sétimo das 70 cadeiras da Alerj. As
investigações apontam que os envolvidos recebiam propinas mensais que variavam
de R$ 20 mil a R$ 100 mil - além de cargos - para votar de acordo com o
interesse do governo.
Deputados da
Alerj presos
Foto:
Reprodução/TV Globo
|
O esquema
teria movimentado pelo menos R$ 54 milhões, segundo a PF. De acordo com
as investigações, a organização criminosa, chefiada pelo ex-governador Sérgio
Cabral, pagava propina a vários deputados estaduais, a fim de que patrocinassem
interesses do grupo criminoso na Alerj.
O “mensalinho”
era resultado de sobrepreço de contratos estaduais e federais. De forma
ilícita, os parlamentares eram beneficiados ainda com o loteamento de cargos em
diversos órgãos públicos do estado, como o Detran, onde poderiam alocar mão de
obra comissionada ou terceirizada.
Deputados
estaduais presos:
- André Corrêa (DEM), deputado estadual reeleito e
ex-secretário estadual de Meio Ambiente, preso nesta quinta;
- Chiquinho da Mangueira (PSC), deputado estadual
reeleito e presidente da escola de samba, preso nesta quinta;
- Coronel Jairo (MDB), deputado estadual não
reeleito, preso nesta quinta;
- Edson Albertassi (MDB), deputado afastado - já
preso em Bangu;
- Jorge Picciani (MDB), deputado afastado - já em
prisão domiciliar;
- Luiz Martins (PDT), deputado estadual reeleito,
preso nesta quinta;
- Marcelo Simão (PP), deputado estadual não reeleito,
preso nesta quinta;
- Marcos Abrahão (Avante), deputado estadual
reeleito, preso nesta quinta;
- Marcus Vinícius Neskau (PTB), deputado estadual
reeleito, preso nesta quinta;
- Paulo Melo (MDB), deputado afastado - já preso em
Bangu.
Por Bom Dia Rio — Região dos
Lagos
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