Braga Netto diz que não há necessidade de prorrogar intervenção no Rio de Janeiro | Rio das Ostras Jornal

Braga Netto diz que não há necessidade de prorrogar intervenção no Rio de Janeiro

General Braga Netto, interventor da segurança do
 Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo

Intervenção foi decretada em fevereiro e deve durar até 31 de dezembro. Governador eleito Wilson Witzel tem defendido que militares fiquem no estado, mas não definiu formato.
O interventor federal na segurança do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, afirmou nesta quarta-feira (21) que não há necessidade de a intervenção ser prorrogada no ano que vem.
A intervenção foi decretada pelo presidente Michel Temer em 16 de fevereiro e tem previsão de durar até 31 de dezembro.
O governador eleito do Rio, Wilson Witzel, contudo, tem defendido que os militares permaneçam no estado, mas diz que ainda não decidiu se pedirá a continuidade da intervenção ou a edição de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
"Foi feito todo um planejamento para a transição. Eu sou bem categórico nisso: não há necessidade de prosseguimento da intervenção a contar de 31 de dezembro. O que há necessidade é que o planejamento que foi feito seja seguido", afirmou o interventor nesta quarta.
Braga Netto deu a declaração em uma entrevista coletiva após participar de um seminário em Brasília.
Segundo o interventor, não há reunião agendada entre ele e o presidente eleito Jair Bolsonaro. Informou, porém, que entregou ao futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o planejamento estratégico da intervenção e o planejamento de transição.
Secretaria de Segurança
Sobre a proposta de Witzel de extinguir a Secretaria de Segurança Pública do Rio, Braga Netto avaliou ser preciso reduzir as ações da secretaria, mas afirmou que já conversou com o governador eleito sobre os prejuízos com a medida.
"A secretaria realmente estava muito acima do necessário. Era uma terceira força policial. Então, tinha que reduzir. Conversei com o governador e mostrei para ele a questão que a secretaria faz toda a transição das operações, mas essa decisão é dele. Eu já tive uma conversa reservada e fui bem claro sobre os prejuízos que poderão ocorrer com a extinção da secretaria", afirmou.
Também nesta quarta-feira, o secretário de Segurança do Rio, Richard Nunes, afirmou à GloboNews que não extinguiria a pasta.
Por Geovanna Gravia, TV Globo — Brasília

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