A morte da
advogada é mais uma em uma região que enfrenta uma escalada da violência.
Segundo a polícia paraguaia, somente entre os dias 13 e 20 de outubro,
ocorreram 12 execuções na região.
A advogada
argentina Laura Marcela Casuso, de 54 anos, foi executada a tiros na noite
desta segunda-feira (12), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz
fronteira seca com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.
A advogada que
morreu, segundo informações preliminares da polícia paraguaia, defenderia
o traficante sul-mato-grossense
Javis Gimenes Pavão. Ele é apontado pela polícia brasileira como um
dos maiores fornecedores de cocaína para o Brasil e está cumprindo pena de 17
anos e 8 meses no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, por
tráfico e lavagem de dinheiro.
A morte da
advogada é mais uma em uma região que enfrenta uma escalada da violência. Segundo a polícia paraguaia, somente entre os
dias 13 e 20 de outubro, ocorreram 12 execuções na região, sendo 11 no Paraguai
e uma no Brasil. Investigadores paraguaios acreditam que existe uma
disputa pelo comando do tráfico de drogas na região.
Entre as mortes
estão a de um comerciante
brasileiro, no dia 19 de outubro, a de um piloto brasileiro, que já teve condenação por tráfico de drogas, no
mesmo dia, e a de uma dona de um
escritório contábil.
No crime desta segunda-feira (12), segundo a
polícia paraguaia, um homem atirou na mulher por várias vezes e depois fugiu em uma
caminhonete preta.
Por G1 MS
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