© Divulgação Emissora
promoveu debate no 1º turno.
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Em nota divulgada
nesta 5ª feira (25.out.2018), a Record TV classificou como “calúnia” declarações
de Fernando Haddad de que a emissora estaria fazendo campanha para Jair
Bolsonaro (PSL). Os 2 concorrem à presidência da República. A emissora não
citou as ofensas atribuídas ao petista.
“Essas ofensas
atingem diretamente todos os funcionários e colaboradores do jornalismo que se
empenham em coletar informações com um único propósito: atestar a veracidade
dos fatos de maneira clara e isenta para que o telespectador tenha a liberdade
de tirar suas próprias conclusões”, disse.
A emissora também
chamou de “estratégia” reportagem da Folha de S. Paulo que afirmou que
funcionários do Departamento de Jornalismo da Record reclamam de pressão a
respeito de noticiário eleitoral.
De acordo com o
jornal, jornalistas da empresa disseram que há mal-estar pelo direcionamento
político no site e que alguns deles estão se recusando a assinar os
textos que consideram ter viés partidário.
Na nota, a
emissora diz que “alguns veículos de comunicação que claramente apoiam
Fernando Haddad” e de blogs ligados ao candidato também usam falsas
acusações para atacarem a Record TV, o portal R7.com e as empresas do
Grupo.
“A ação
orquestrada ainda usa de estratégia criminosa de reproduzir estes textos e
declarações levianas em panfletos ilegais e apócrifos atacando nosso jornalismo
e os profissionais que aqui trabalham com objetivos escusos de tumultuar a
eleição”, disse.
A emissora não
apoia Bolsonaro oficialmente. O bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal
do Reino de Deus e dono da empresa, já declarou voto no candidato do PSL.
“Um direito
individual garantido pela Constituição e já exercido por ele em eleições
anteriores. A decisão em nada influencia as posições da emissora, que tem um
jornalismo premiado internacionalmente e reconhecido pelo público e
anunciantes”, diz nota.
Eis a nota na
íntegra:
“A Record TV
repudia de forma veemente as declarações caluniosas, falsas e preconceituosas
do candidato Fernando Haddad contra a emissora nas últimas semanas. Essas
ofensas atingem diretamente todos os funcionários e colaboradores do jornalismo
que se empenham em coletar informações com um único propósito: atestar a
veracidade dos fatos de maneira clara e isenta para que o telespectador tenha a
liberdade de tirar suas próprias conclusões.
Com mais de 30
anos de tradição e credibilidade na cobertura de eleições no Brasil, a Record
TV procura sempre apresentar suas reportagens jornalísticas de forma
equilibrada, mesmo com as críticas infundadas e ofensivas de qualquer
candidato. A prova disto são as 11 horas de notícias diárias ao vivo, mais de
800 reportagens por dia produzidas por 2.000 jornalistas espalhados pelo país.
Um trabalho de credibilidade em que todos os profissionais priorizam, ao
máximo, se afastar de tudo aquilo que possa pôr em dúvida a sua isenção aos
fatos.
A emissora
também denuncia a estratégia de alguns veículos de comunicação que claramente apoiam
Fernando Haddad e de blogs ligados ao candidato que usam estas mesmas falsas
acusações para atacarem a Record TV, o portal R7.com e as empresas do Grupo. A ação orquestrada
ainda usa de estratégia criminosa de reproduzir estes textos e declarações
levianas em panfletos ilegais e apócrifos atacando nosso jornalismo e os
profissionais que aqui trabalham com objetivos escusos de tumultuar a eleição.
O principal
acionista Edir Macedo, ainda no primeiro turno, informou sua opinião pessoal em
sua rede social particular. Um direito individual garantido pela Constituição e
já exercido por ele em eleições anteriores. A decisão em nada influencia as
posições da emissora, que tem um jornalismo premiado internacionalmente e
reconhecido pelo público e anunciantes.
Também
esclarecemos que a entrevista realizada pela emissora no último dia 4 de
outubro com o candidato Jair Bolsonaro, fez parte de uma estratégia do mercado
de televisão que visa transmitir ao telespectador informações em primeira mão
com agilidade. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou liminarmente a
proibição da gravação exibida no horário do Jornal da Record. Em despacho
negando o pedido do PT, Carlos Horbach, ministro do TSE, considerou que o
trabalho era uma ação jornalística que não feria os princípios legais da
democracia.
‘Impedir, por
meio de decisão judicial, que uma emissora de televisão veicule toda e qualquer
entrevista do candidato Jair Bolsonaro antes do primeiro turno das eleições,
por quaisquer dos meios de comunicação (televisão aberta, televisão fechada,
rádio e internet) seria manifesto ato de censura prévia, contrária à liberdade
de imprensa, pressuposto fulcral do regime democrático’, decidiu o
desembargador.
O Ministério
Público Eleitoral também deu parecer contrário ao processo contra a entrevista
porque considerou que ‘para candidatos que se encontram em situações distintas,
a ação está prevista na própria lei eleitoral’.
Vale ressaltar
que a Record foi a primeira emissora de TV aberta a realizar sabatinas com
os candidatos à Presidência da República, com tempos iguais para todos. Uma
pesquisa simples no Portal R7.com revela de
imediato artigos e reportagens, que atestam nossa independência ao tratar cada
um dos candidatos de forma equilibrada, e questionam todos sobre declarações,
opiniões e programas de governo.
Por isso, não
aceitamos os ataques covardes à nossa conduta pautada numa só direção:
jornalismo imparcial a serviço dos brasileiros.
Em nome da
democracia, da liberdade de expressão e da defesa veemente dos direitos
constitucionais previstos para todos, a Record TV vai seguir firme no sentido
de oferecer ao público um jornalismo isento.
São Paulo, 25
de outubro de 2018
GRUPO RECORD”
Poder360
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