© Divulgação Marina
Silva declara "voto crítico"
em Fernando Haddad.
|
Em nota oficial
divulgada na segunda-feira (22), a ex-senadora Marina Silva (Rede)
declarou apoio ao candidato à Presidência Fernando Haddad (PT).
No texto, ela
reforçou o seu posicionamento de que vai fazer parte a "oposição
crítica" em um eventual governo do PT, mas considerou Haddad o candidato do
"pelo menos".
"Pelo
menos, e ainda bem, não prega a extinção dos direitos dos índios, a
discriminação das minorias, a repressão aos movimentos, o aviltamento ainda
maior das mulheres, negros e pobres, o fim da base legal e das estruturas da
proteção ambiental."
De acordo com
Marina Silva, o partido dos trabalhadores não fez a autocrítica necessária após
as denúncias de corrupção envolvendo os seus políticos.
"Não
assumem graves prejuízos causados pela sua prática política predatória,
sustentada pela falta de ética e pela corrupção que a Operação Lava-Jato
revelou, além de uma visão da economia que está na origem dessa grave crise
econômica e social que o país enfrenta."
Ainda, criticou
a incapacidade da estratégia petista de inspirar uma frente ampla, democrática
e progressista: "Mantém o jogo do faz-de-conta do desespero eleitoral,
segue firme no universo do marketing."
Apesar das
críticas ao PT, a ex-senadora afirmou que a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL)
"é um projeto que mostra pouco apreço à regras democráticas".
"Ele
acumula manifestações irresponsáveis e levianas a respeito das instituições
públicas e põe em cheque as conquistas históricas desde a Constituinte de
1988."
Ainda,
considera que um eventual governo do candidato do PSL coloca em risco
estruturas de proteção ambiental conquistadas ao longo dos últimos anos.
Marina também
afirmou que o militar da reserva minimiza "a importância de direitos e da
diversidade existente na sociedade, promovendo a incitação sistemática ao ódio,
à violência, à discriminação".
Outro fator
considerado pela ex-senadora, de acordo com o texto, foi a sua
"consciência cristã".
"É um
engano pensar que a invocação ao nome de Deus pela campanha de Bolsonaro tem o
objetivo de fazer o sistema político retornar aos fundamentos éticos orientados
pela fé cristã que são tão presentes em toda a cultura ocidental", disse.
Diante do pior risco iminente, de ações que, como diz Hannah Arendt, "destroem sempre que surgem", "banalizando o mal", propugnadas pela campanha do candidato Bolsonaro, darei um voto crítico e farei oposição democrática a uma pessoa que, "pelo menos" e ainda bem, não prega a extinção dos direitos dos índios, a discriminação das minorias, a repressão aos movimentos, o aviltamento ainda maior das mulheres, negros e pobres, o fim da base legal e das estruturas da proteção ambiental, que é o professor Fernando Haddad.
Diante do pior risco iminente, de ações que, como diz Hannah Arendt, "destroem sempre que surgem", "banalizando o mal", propugnadas pela campanha do candidato Bolsonaro, darei um voto crítico e farei oposição democrática a uma pessoa que, "pelo menos" e ainda bem, não prega a extinção dos direitos dos índios, a discriminação das minorias, a repressão aos movimentos, o aviltamento ainda maior das mulheres, negros e pobres, o fim da base legal e das estruturas da proteção ambiental, que é o professor Fernando Haddad.
Leia aqui o
texto na íntegra:
Marina Silva,
que já obteve cerca de 22 milhões de votos como 3ª colocada na eleição
presidencial de 2014, e chegou a ser considerada uma "terceira via"
entre partidos de direita ou esquerda no Brasil, mas terminou o 1º turno das
eleições deste ano em 8º lugar, com pouco mais de 1 milhão de votos.
Ana Beatriz
Rosa
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!