O candidato
do PSL, Jair Bolsonaro (esq.); o presidenciável do PT,
Fernando
Haddad — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo; Fábio
Vieira/Fotorua/Estadão Conteúdo
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Representantes
do petista pediram punição à disseminação de conteúdo falso na internet; defesa
do candidato do PSL propôs acordo para tentar diminuir judicialização da
campanha.
Advogados dos
dois candidatos à Presidência da República, Jair
Bolsonaro (PSL) e Fernando
Haddad (PT), reuniram-se nesta quarta-feira (17) com a presidente
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, e apresentaram
propostas para a campanha eleitoral no segundo turno.
Após cerca de
duas horas, advogados das duas coligações afirmaram que a ministra pediu
serenidade e um compromisso contra a violência e contra desqualificação da
Justiça Eleitoral.
Os ministros
Luís Roberto Barroso e Edson Fachin também estavam presentes. Nenhum dos
ministros concedeu entrevista após a reunião. O TSE também não divulgou
informações sobre o encontro.
O advogado de
Bolsonaro, Tiago Ayres, disse que Rosa Weber manifestou "preocupação com
eventos que ocorrem no país, disseminação de fake news e a preservação da ideia
de segurança das urnas eletrônicas”.
Segundo Ayres,
"para ambas as campanhas ela pediu serenidade, embora essa já seja uma
preocupação nossa".
Emídio de
Souza, um dos coordenadores de campanha de Haddad, disse que afirmou à ministra
que a disseminação de conteúdo falso “deforma a democracia brasileira, deforma
o processo eleitoral”.
“Há uma fábrica
de fake news, isso não é espontâneo. Isso é em escala industrial. É preciso
descobrir onde é essa fábrica e punir exemplarmente quem dissemina mentiras com
ela”, afirmou.
Os
representantes dos candidatos informaram que também fizeram sugestões à
ministra.
O PT pediu que
ela faça um pronunciamento pedindo serenidade e paz aos eleitores, com uma
mensagem de confiabilidade das urnas eletrônicas.
Os advogados de
Bolsonaro sugeriram proposta para tentar diminuir a judicialização da campanha.
A intenção é de
haver, sob supervisão do TSE, um diálogo prévio entre os oponentes caso uma
chapa queira questionar a propaganda do adversário.
Por Rosanne D'Agostino, G1 —
Brasília
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