Presos ganham festa de aniversário com bolo inteiro em cadeia de Bangu, no Rio | Rio das Ostras Jornal

Presos ganham festa de aniversário com bolo inteiro em cadeia de Bangu, no Rio

As autoridades ainda não sabem quem foi o aniversariante,
 mas já há alguns suspeitos. 
Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária investiga como quitute entrou na unidade prisional. Um dos suspeitos de ter acesso à mordomia é o ex-líder do governo na Alerj, deputado Edson Albertassi.
Bolo e parabéns dentro de Bangu 8, um dos presídios que integra o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O RJ2 desta quarta-feira (12) mostrou que internos tiveram acesso a regalias, como comemoração de aniversário com direito a doces.
O caso é investigado pela Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária estadual (Seap), que apura como um bolo inteiro entrou irregularmente na unidade. Um dos suspeitos que teve acesso à mordomia é ex-líder do governo na Assembleia Legislativa fluminense, Edson Albertassi, do MDB.
A festa de aniversário aconteceu no dia 21 de julho na Penitenciária Pedro Werling de Oliveira, conhecida popularmente como Bangu 8. As normas da cadeia impedem que entre na penitenciária um bolo inteiro. E ele não pode ser recheado. Só fatias manipuladas pelos guardas podem chegar aos presos. Mas não foi o que ocorreu naquele mês.
As autoridades ainda não sabem quem foi o aniversariante, mas já há alguns suspeitos. Em Bangu 8 estão presos do sexo masculino com nível superior condenados pela Justiça Federal, entre eles os envolvidos na Lava Jato no estado.
Segundo a Seap, os destinatários do bolo podem ter sido o vereador de Petrópolis Paulo Igor, do MDB, que tem um parente que faz aniversário numa data próxima. O parlamentar foi preso em abril, durante a Operação Caminho do Ouro, do Ministério Público fluminense.
Durante a ação o MP encontrou R$ 200 mil escondidos numa banheira na casa de Paulo Igor. O outro suspeito é Edson Albertassi, deputado preso pela Lava Jato acusado de receber propina. O bolo entrou na unidade prisional na última visita antes do aniversário de Albertassi, no dia 24 daquele mês.
A entrada de objetos, de comida, de qualquer coisa no presídio passa por uma vistoria que deveria ser rigorosa. Um bolo inteiro não chegaria às mãos de presos sem que alguém de dentro do presídio estivesse disposto a ajudar na festa.
Por Arthur Guimarães, Felipe Freire e Paulo Renato Soares, RJ2

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