As Forças
Armadas e a Guarda Municipal reforçaram nesta terça-feira a segurança do Museu
Nacional do Rio de Janeiro. A medida foi tomada para proteger as equipes que
trabalham no local e prevenir saques de possíveis peças de valor que tenham
sobrevivido ao incêndio.
“O Batalhão de
Guardas do Exército, que tem seu quartel situado em São Cristóvão, teve seu
perímetro de segurança provisoriamente estendido, de modo a abarcar todo
o local do incêndio, reforçando assim a segurança da área, em coordenação com a
PM e com a Guarda Municipal”, afirma o Comando Militar do Leste (CML) em nota
ao site de VEJA.
Apesar da chuva
que caiu sobre o Rio durante a noite, alguns focos de incêndio apareceram pela
manhã. Os Bombeiros continuam a atuar na área, acompanhando pesquisadores que
analisam o que se perdeu e tentam recuperar peças do acervo.
Já sabe-se que
foram completamente destruídos o setor de memória e arquivo, que abrigava todo
o acervo de pesquisas, com relatórios, artigos, documentos e fotos, assim como
a Biblioteca Francisca Keller. Também foram consumidas pelo fogo as múmias
abrigadas pela instituição. Ainda há dúvida sobre a sobrevivência de
Luzia, o esqueleto mais antigo já encontrado nas Américas, com cerca de
12.000 anos de idade.
Segundo o
geólogo Renato Cabral Ramos, que está fazendo o levantamento do que se perdeu e
do que se salvou do acervo da instituição, o crânio fica guardado dentro de uma
caixa resistente, em um armário.
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