O palácio já
foi residência da família real brasileira e abriga o
Museu
Nacional, que é a instituição científica mais antiga do Brasil
(Foto:
Reuters/Ricardo Moraes)
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Mesmo assim,
emocionados, eles lamentam a perda total do acervo do museu: "É
indescritível ver toda a sua vida virar cinzas", conta diretora de ensino
da instituição.
Funcionários do
Museu Nacional estiveram, na noite deste domingo (2), acompanhando o trabalho
do Corpo de Bombeiros para combater as chamas. Emocionados, alguns conseguiram
entrar no prédio antes de o fogo tomar totalmente as estruturas do edifício.
Eles retiraram materiais inflamáveis e alguns documentos.
Sergio Azevedo
é professor no museu e foi diretor por 8 anos, até 2010. "Eu estava em
casa, recebi a notícia pela internet. Vim pra saber se poderia ajudar em alguma
coisa. Conseguimos entrar e retirar pouca coisa. Logo depois, tivemos que sair.
Acho que a perda é praticamente total. Ninguém pode dimensionar o que foi
perdido", diz.
A diretora de
ensino, Ligia Fernandes, conta que que o museu estava passando por uma fase de
esperança e alegria.
"Estávamos
com perspectiva de começar uma reforma. Estávamos otimistas. Pessoas fizeram
curso de incêndio. Estava assistindo televisão e vi a imagem. É indescritível
ver toda sua vida profissional virar cinzas", lamentou.
A funcionária
Beth Zigoloto trabalha há 20 anos no museu. "Se fosse na minha casa não
era tão triste quando o museu. Os bombeiros não estão apagando nada, não há
infraestrutura."
Por Lívia Torres e Matheus Rodrigues, G1 Rio
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