‘É um dos dias mais tristes da minha carreira’, diz comandante-geral dos Bombeiros e secretário de Defesa Civil do RJ | Rio das Ostras Jornal

‘É um dos dias mais tristes da minha carreira’, diz comandante-geral dos Bombeiros e secretário de Defesa Civil do RJ

Roberto Robadey, comandante-geral do Corpo de Bombeiros
e secretário de Defesa Civil do RJ (Foto: Reprodução / TV Globo)

Ele afirmou que o atendimento dos bombeiros foi rápido, mas o fogo já tinha grandes proporções quando a corporação chegou ao local.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros e secretário de Defesa Civil do RJ, coronel Roberto Robadey, definiu que é lamentável o incêndio que consumiu o Museu Nacional desde a noite de domingo (2).
“É um dos dias mais tristes da minha carreira. A gente reconhece esse patrimônio. Meus pais me trouxeram aqui. Eu me lembro que, quando criança, me marcou muito aquele esqueleto de baleia. Mais recentemente eu trouxe a minha filha e andamos por todo o museu. Tudo o que a gente tinha aqui e saber que está tudo perdido e entrar ali dentro é desolador. São escombros, muita coisa queimada”, explicou Robadey.
Ele afirmou que o atendimento dos bombeiros foi rápido, mas o fogo já tinha grandes proporções quando a corporação chegou ao local.
“Nós saímos em 31 segundos do quartel. Temos o registro disso, o quartel mais próximo chegou e iniciou os primeiros combates. Já estava muito conflagrado. A gente imagina que em um ambiente fechado há algumas horas a combustão já estava se desenvolvendo e até que alguém detectasse, já tinha tomado muitos ambientes e, com esse material altamente combustível, o incêndio se desenvolveu rapidamente”, destacou.
O comandante do Corpo de Bombeiros confirma que os agentes tiveram dificuldades no combate às chamas. "Dois hidrantes próximos estavam sem carga. Não adianta ter um pouco de água. O hidrante tem que ter a capacidade máxima".
Museu Nacional ficou completamente destruído
 (Foto: Reprodução / TV Globo)
Robadey afirmou ainda que os bombeiros entraram em contato com o presidente da Cedae, que determinou o envio de carros-pipa para a região.
Questionada, a Cedae afirmou que a região do Museu Nacional está plenamente abastecida e que foram disponibilizados outros hidrantes na região da Quinta da Boa Vista que abasteceram os carros-pipa que atuaram no local.
Por Flávio Fachel, Bom Dia Rio

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