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© Getty Images Sampaoli no comando da
Argentina na Copa do Mundo
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Jorge Sampaoli está mesmo por um fio no
comando da Argentina. Há quem diga até que o treinador já foi demitido,
mas uma decisão oficial só deve sair no começo desta semana, quando os
dirigentes da AFA (Associação de Futebol da Argentina) e o próprio técnico
retornam a Buenos Aires após o fracasso na Copa do Mundo.
A situação até que é simples: Sampaoli quer
ficar porque acredita em uma espécie de ‘revanche’ agora que poderá comandar
uma seleção sem os chamados ‘medalhões’ – Mascherano e Biglia, por exemplo, já
anunciaram suas aposentadorias. Por isso, se nega a pedir demissão ou aceitar
qualquer acordo que permita que ele seja demitido sem haja o pagamento integral
de sua multa, que gira em torno dos US$ 20 milhões (R$ 77,5 milhões).
Do lado da Argentina, a única coisa que pesa
na decisão é mesmo o dinheiro. Há consenso entre os dirigentes que a demissão é
quase que necessária, mas o valor é muito alto – representa 28% de todo o gasto
que a AFA previu em seu orçamento para a última temporada.
Por isso, há quem defenda que Sampaoli ganhe
mais um ano no comando da equipe. Explica-se: após a Copa América de 2019, o
contrato prevê uma diminuição brusca no valor da multa.
Só que a corrente mais forte é a que defende
a demissão imediata – até porque a Argentina não pode se dar ao luxo de mais um
fracasso e precisa urgentemente de um título para quebrar o jejum que já dura
25 anos.
Assim, a especulação sobre o substituto de
Sampaoli já começou. Os favoritos, claro, são dois argentinos que estão entre
os principais treinadores do mundo no momento: Diego Simeone, do Atlético de
Madrid, e Maurício Pocchetino, do Tottenham. O problema é que ambos têm
contratos vigentes com seus clubes, que não facilitariam a liberação. E os dois
já disseram ‘não’ à seleção em um passado recente.
Sendo assim, os dois próximos nomes da lista
parecem ser os de Marcelo Gallardo e Ricardo Gareca. E o ex-palmeirense até
parece um pouco a frente, credenciado pelo trabalho que levou o Peru de volta a
uma Copa do Mundo e porque Gallardo também acaba de renovar seu contrato com o
River Plate.
A decisão deve sair nos próximos dias ou
horas. E independente de quem for o escolhido, uma coisa é certa: o trabalho
será grande e cheio de pressão.
ESPN.com.br

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