© EFE Gianni
Infantino durante coletiva da Fifa no
Estádio Luzhniki, em Moscou
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O presidente da
Fifa, Gianni Infantino, confirmou nesta sexta-feira que a entidade pensa mesmo
em reformular o Mundial de Clubes, como já vinha sendo divulgado por veículos internacionais desde
o final do ano passado.
A pista foi
dada pelo cartola em meio à sua coletiva de imprensa no Estádio Luzhniki, nesta
sexta, enquanto ele respondia sobre novas competições que estão sendo criadas
ou estudadas pela Fifa.
"Quando
vejo a paixão que há na Ásia pelo futebol, penso que precisamos investir e
criar novas competições. A Concacaf criou recentemente sua Liga das Nações, e
estamos pensando em fazer isso em outras confederações. Também estamos pensando
no novo Mundial, de Clubes, porque a base para o desenvolvimento do futebol são
os clubes", afirmou.
A novidade
seria implantada a partir de 2021, no lugar da Copa das Confederações. O
torneio contaria com 24 equipes participantes e seria disputado a cada quatro
anos em 18 dias.
O novo Mundial
seria realizado em três fins de semana distribuídos nos meses de junho e julho,
datas disponíveis no calendário de partidas internacionais, levando em conta
altas demandas existentes tanto de jogadores quanto de clubes quanto ao
calendário - grandes clubes do futebol europeu, como Barcelona e Real Madrid, já até deram seu aval para a
ideia.
Com a mudança
na frequência de um para quatro anos, a competição ganharia o prestígio dos
maiores torneios internacionais, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, e
não interferiria no calendário das competições domésticas da maioria dos
países, especialmente na Europa.
Os clubes
participantes se dividiriam em oito grupos de três, com os líderes se
classificando para as quartas de final. A alternativa mais usual, com seis
grupos de quatro, como nas Copas de 1986, 1990 e 1994, teria 48 jogos, enquanto
essa cogitada pela Fifa, apenas 31.
© Getty
Images O troféu do Mundial de Clubes
da Fifa durante
evento em outubro de 2017
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O modelo
substituiria o Mundial de Clubes atual, que conta com um formato considerado
incômodo e que tem atenção reduzida, como, segundo as fontes, já vinha
acontecendo com a Copa das Confederações.
A Fifa
considera que a competição renovada seria mais inclusiva e extremamente
atrativa para jogadores, treinadores, árbitros, torcedores, imprensa e
patrocinadores ao reunir os melhores clubes do mundo, garantindo a
imprevisibilidade do ganhador. Isso porque desde 2007 houve apenas um campeão,
o Corinthians de 2012, que não fosse o único representante europeu de cada
edição.
A data proposta
inicialmente, segundo o projeto da entidade, é junho e julho de 2021, quando
não será possível realizar a Copa das Confederações no Catar devido às altas
temperaturas.
DIVISÃO DAS
VAGAS
O esboço da
divisão de vagas tem 12 para equipes da Uefa, quatro para a Conmebol, e as
federações da Ásia, África e a Concacaf, da América do Norte, Central e Caribe,
com duas cada, além de uma vaga para o campeão nacional do país sede.
Com uma receita
prevista de R$ 13,03 bilhões, o torneio renderia mais que a Champions
League. Na média por partida, o novo Mundial, que terá 31 jogos, deve gerar
R$ 421,34 milhões, mais do que a Copa do Mundo, que tem média de R$ 365,63 milhões
por jogo. O valor seria distribuído entre os participantes e também com alguns
mecanismos de solidariedade.
ESPN.com.br
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