Denis
Furtado, o Dr. Bumbum, e a mãe, Maria de Fátima, foram
presos pela PM nesta quinta-feira (Foto:
Reprodução/PMERJ)
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Investigadores
precisam confrontar as informações deles com as testemunhas. Eles foram
indiciados por homicídio qualificado e passaram a noite em salas separadas da
delegacia.
A polícia vai
ouvir novamente, nesta sexta-feira (20), o médico Denis Furtado, o Dr. Bumbum,
e da mãe dele, Maria de Fátima Furtado. Ambos
foram presos na tarde de quinta-feira (19) no escritório do
advogado, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, depois
de uma denúncia anônima.
O Disque
Denúncia tinha oferecido R$ 1 mil por informações que levassem à prisão da dupla.
Os investigadores disseram que precisam confrontar as informações deles com as
das testemunhas. O médico e a mãe estavam foragidos há quatro dias. Eles foram
indiciados por homicídio qualificado.
Os dois vão
responder pela
morte da bancária Lilian Calixto depois de um procedimento
estético. Eles foram presos por volta das 15h e prestaram depoimento até o fim
da noite. Eles passaram a noite em salas separadas da delegacia. A tia de Denis
esteve na delegacia durante a madrugada, mas não deu entrevista.
O procedimento
estético na bancária Lilian Calixto foi feito no sábado (14), na cobertura do
médico, na Barra. Ela morava em Cuiabá e veio ao Rio só pra fazer um
preenchimento nos glúteos.
Depois de
passar mal, foi levada para o hospital - pelo médico, pela mãe dele, pela
namorada, Renata Fernandes Cirne, e pela técnica de enfermagem Rosilane Pereira
da Silva.
Horas antes de
ser preso, Denis
Furtado gravou um depoimento. “Uma fatalidade que acontece com qualquer
médico. Uma paciente minha, no meu consultório, após um procedimento de
bioplastia de glúteos, que eu já realizei 9 mil, ela saiu do consultório muito
bem e umas seis horas após que eu a levei para o hospital e ela chegou ao óbito
algumas horas após, com parada cardíaca.
Só que numa
entrevista aos jornalistas, ele deu uma
versão diferente: disse que Lilian não chegou a ir embora.
Lilian
Calixto gostava muito de viajar com o marido, o
Empresário Osmar
Jamberci, com quem estava há 19 anos
(Foto: ARQUIVO PESSOAL/FACEBOOK)
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“Realizamos por
volta de 18h, 19h, no turno da noite. Ela se levantou bem, saiu bem da maca,
mais ou menos 23h ela estava indo embora, estava indo embora pro hotel dela, já
com o taxista dela esperando na porta, e me relatou um leve enjoo uma queda de
pressão. Já aferi a pressão dela, na mesma hora. Umas 23h30 falei o seguinte:
‘Olha, a senhora está com uma queda de pressão, mesmo que leve. Vamos ao
hospital e lá a gente avalia’”, disse ele na delegacia.
O taxista
contratado por Lilian aqui no Rio disse, em depoimento à polícia, que a
bancária voltaria para Cuiabá na mesma tarde.
Ele declarou
que deixou Lilian na casa do médico por volta de 12h45 e que três horas depois
ela avisou que o procedimento estava atrasado. O taxista disse que esperou a
bancária até 23h30, mas que ela não saiu.
Contou também
que Denis pagou R$ 300 pela corrida e pelo tempo de espera. Denis falou que não
se lembrava de ter conversado com o taxista. “Eu nem me recordo de ter falado
isso com o paciente, com o taxista, porque eu nem conversei com ele”, alegou o
médico.
Por Bom Dia Rio
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