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REUTERS/Ricardo Moraes Agente de saúde prepara vacina
contra febre amarela em posto de saúde do Rio
de Janeiro
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Um balanço
divulgado pelo governo do Rio de Janeiro aponta que cerca de 250 mil pessoas
foram vacinadas no Dia D de vacinação contra a febre amarela, ocorrido neste
sábado (3), nos 92 municípios fluminenses. O resultado, no entanto, ficou
abaixo da meta prevista, que era imunizar 500 mil pessoas. As informações são
da Agência Brasil.
O secretário de
Saúde do estado, Luiz Antonio Teixeira Jr., confirmou que o movimento foi menor
do que o do último mutirão contra a doença, realizado em 27 de janeiro.
"Precisamos
imunizar um total de 14 milhões de pessoas, e até agora cerca de 10,5 milhões
estão protegidas [75%]. A campanha continua nos postos municipais, e vamos
trabalhar de forma incansável até que todo o público-alvo esteja
vacinado", disse.
Maria Ximenes,
74, foi vacinada após passar por exame médico na tenda montada no parque dos
Patins, na zona sul do Rio. "Fui avaliada bem rapidinho e liberada para
tomar a vacina", disse. A dona de casa Maria Martins Ferreira, 35, foi à
praça da Matriz, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e vacinou também
a filha Eloá, de 8 anos. "Aproveitei a campanha para me proteger e
principalmente proteger minha filha", afirmou.
A campanha de
vacinação deste sábado teve a participação dos postos municipais de saúde, de
29 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), 11 hospitais da rede estadual, o
apoio de unidades do Corpo de Bombeiros, além de tendas montadas pela
secretaria em cidades da região metropolitana do Rio.
ORIENTAÇÃO
O estado do
Rio, assim como o de São Paulo e da Bahia, faz uma campanha
emergencial contra a febre amarela desde janeiro -fevereiro no caso da
Bahia- com o uso de doses fracionadas da vacina. No caso do Rio, são 15
municípios da região metropolitana incluídos na campanha. As demais regiões,
continuam a aplicar a dose padrão.
Apesar de ter
1/5 da vacina tradicional, ela tem a mesma eficácia, segundo o Ministério da
Saúde. Já o tempo de proteção varia: enquanto a integral duraria por toda a
vida, a segunda protegeria por ao menos oito anos. O ministério afirma que a
opção pela dose fracionada ocorre para assegurar os estoques de vacina no
país.
Assim como
no Rio, São Paulo também tem registrado baixa adesão à campanha, o que levou a
uma nova prorrogação do mutirão de vacinação, agora até o dia 16. Segundo a
pasta, foram aplicadas 4,65 milhões de doses desde 25 de janeiro, o que
corresponde a 50,3% do público-alvo, que abrange 53 cidades, além de 23
distritos da capital.
No Rio, a
Secretaria de Saúde informou que em janeiro do ano passado começou a adotar
medidas preventivas nos municípios limítrofes com Espírito Santo e Minas
Gerais, estados considerados áreas de risco para a doença, à época. Em julho de
2017, os 92 municípios fluminenses foram incluídos na área de recomendação da
vacina.
Segundo boletim
da Secretaria de Saúde divulgado na última sexta (2), este ano foram
registrados 112 casos de febre amarela silvestre em humanos em todo o estado do
Rio, sendo que 51 deles resultaram em morte. O maior número de
ocorrências ocorreu em Angra dos Reis, com 21 casos e 12 óbitos. Com
informações da Folhapress.
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