O ex-diretor
do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, em
imagem de
2015, quando foi preso
(Foto:
Reprodução/TV Globo)
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Para ministro,
ex-diretor do Banco do Brasil cumpriu requisitos da lei para deixar a prisão.
Pela decisão, Pizzolato deverá pagar parcelas da multa de R$ 2 milhões estabelecida
pelo STF.
O ministro Luís
Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade
condicional a Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e
condenado no processo do mensalão do PT.
Segundo o
ministro, Pizzolato cumpriu os requisitos da lei para obter o benefício:
cumprimento de mais de um terço da pena, não ser reincidente em crime doloso e
bons antecedentes.
Para sair da
prisão, ele precisará pagar mensalmente as parcelas da multa de mais de R$ 2
milhões, estabelecida em sua condenação.
Além disso, a
Vara de Execuções Penais do Distrito Federal também pode estabelecer outras
regras, como comparecimento ao juízo, entre outros.
Henrique
Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de formação
de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro no âmbito do mensalão do PT. Ele
fugiu do Brasil em novembro de 2013 para não ser preso e, na fuga, usou
documentos do irmão morto.
Pizzolato
acabou preso em Maranello, na Itália, em fevereiro de 2014 – ele tem cidadania
italiana. A extradição foi autorizada em setembro de 2015.
Desde maio
desse ano, está preso em regime semiaberto, no qual é possível deixar o
presídio durante o dia para trabalhar.
Por Rosanne
D'Agostino, TV Globo, Brasília
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