Trump
durante ebtrevista coletiva no Japão
(Foto:
REUTERS/Kiyoshi Ota/Pool)
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Presidente
dos EUA fez comentário durante entrevista coletiva no Japão. Atirador abriu
fogo dentro de igreja e matou dezenas no domingo.
O presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (6) que o tiroteio
em massa que deixou pelo menos 26 mortos e 20 feridos no Texas é resultado
de um "problema de saúde mental" e que não envolve as leis que
permitem o comércio de armas no país.
Durante
entrevista coletiva no Japão, onde inicia uma viagem pela Ásia, Trump afirmou
que o atirador do Texas tinha problemas mentais, como tantos outros
norte-americanos, ao ser questionado sobre as políticas de armamento.
Trump disse
que, com base em relatórios preliminares, o atirador era "um indivíduo
muito perturbado, com muitos problemas". Ele disse que o ataque de domingo
"não é uma situação que se possa atribuir às armas", mas "um
problema de saúde mental no mais alto nível. É um evento muito, muito
triste".
O homem
carregava um rifle e abriu fogo depois de entrar em uma igreja batista em
Sutherland Springs, a cerca de 65 km a leste de San Antonio, matando pessoas
com idades que variaram entre 5 e 72 anos.
Quando um
atirador matou 59 pessoas e deixou mais de 500 feridas em Las Vegas, Trump
também classificou o autor, Stephen Paddock, de um "indivíduo
muito, muito doente", mas afirmou que as leis norte-americanas que
permitem a posse de armas seriam discutidas com o passar do tempo. Autoridades
e famosos também lamentaram o incidente.
O suspeito
O suspeito do
ataque em em Sutherland Springs foi encontrado morto após uma pequena
perseguição, mas as autoridades ainda não sabem se ele cometeu suicídio ou foi
morto por um morador. A pessoa que conseguiu desarmá-lo não se feriu.
Ele é um homem
branco "talvez com seus 20 poucos anos", de acordo com o Departamento
de Segurança Pública do Texas.
Segundo a
agência de notícias AP, duas fontes policiais que não quiseram se identificar
por conta das investigações em andamento, identificaram o atirador como Devin
P. Kelley, de 26 anos. Um dos policiais disse que Kelly vivia nas proximidades
de San Antonio e não parece estar associado a grupos terroristas.
A CNN afirma
que Devin P. Kelley prestou serviço militar na Base da Força Aérea Holloman no
Novo México, citando a porta-voz das Forças Aéreas, Ann Stefanek. Ele foi a
julgamento depois de fazer a mulher e os filhos reféns. Ele cumpriu um ano de
prisão.
Moradores de
Sutherland Springs, no Texas, fazem vigília após morte de 26 em ataque a tiros
durante culto em igreja neste domingo (5) (Foto: REUTERS/Mohammad Khursheed)
A polícia ainda
não sabe a motivação do crime. Freeman Martin, diretor do Departamento de
Segurança Pública do Texas, disse que foram analisados posts que Kelley pode
ter feito em redes sociais antes do ataque de domingo, incluindo um em que uma
arma AR-15 é mostrada.
Vítimas
Os nomes da
vítimas ainda não foram divulgados pelas autoridades. Sherry Pomeroy, mulher do
pastor Frank Pomeroy da igreja, contou a CNN que a filha deles, de 14 anos,
morreu no local durante o tiroteio. Sherry e o pastor estavam viajando em outro
estado quando o tiroteio ocorreu, segundo a CNN.
Por G1
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