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| Os resultados não foram reconhecidos pela coalisão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) e foram questionados pelos Estados Unidos e pela União Europeia. |
Chavistas
venceram em 17 dos 23 estados. Coalizão opositora não reconheceu resultado.
Os 12 países da
América que integram o chamado "Grupo de Lima" exigiram nesta
terça-feira (17) a realização urgente de uma "auditoria independente"
de todo o processo eleitoral venezuelano.
No último
domingo, a Venezuela realizou eleições estaduais após vários meses de protestos
contra o governo de Nicolás Maduro que deixaram 125 mortos. De acordo com o
Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, acusado de atuar em favor do
governo, o chavismo venceu em 17 dos 23 estados e oposição em 5 - o resultado
de um estado ainda não foi definido.
Os resultados não foram reconhecidos pela coalisão
opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) e foram questionados
pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Em declaração
conjunta, os governos de Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa
Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru "consideram
urgente que se realize uma auditoria independente de todo o processo eleitoral,
com o acompanhamento de observadores internacionais especializados e
reconhecidos".
Veja a nota do
Grupo de Lima:
"Em
face dos diversos obstáculos, atos de intimidação, manipulação e
irregularidades que caracterizaram as eleições realizadas na República
Bolivariana da Venezuela em 15 de outubro de 2017, e que colocam em questão os
resultados da eleição, os governos de Argentina, Brasil, Canadá, Chile,
Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru
consideram urgente realizar uma auditoria independente de todo o processo
eleitoral, acompanhada por observadores internacionais especializados e
reconhecidos, a fim de esclarecer a controvérsia gerada sobre os resultados da
referida eleição e conhecer o verdadeiro pronunciamento do povo venezuelano."
Por France Presse
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