Governadores
chavistas fazem juramento na Assembleia
Constituinte (Foto: Reprodução/Youtube/VTV)
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Cinco
governadores eleitos pela oposição se recusaram a participar de solenidade,
conduzida por órgão composto apenas por chavistas. 'eleitos só se submeterão ao
mandato estabelecido na Constituição e nas leis', diz comunicado.
A Assembleia
Nacional Constituinte da Venezuela, integrada exclusivamente por membros da
situação, aceitou nesta quarta-feira (18) o juramento dos 18 chavistas que
ganharam eleições para governadores no último domingo. Os cinco opositores que
venceram as eleições em outros estados se negaram a participar do ato.
A Mesa da
Unidade Democrática (MUD) destacou que o governo ameaçou destituir os
governadores da oposição se eles não se subrdinassem à Constituinte.
"Diante da
chantagem da fraudulenta Constituinte, [a MUD] reitera ante o povo da Venezuela
e à comunidade internacional que os governadores eleitos só se submeterão ao
mandato estabelecido na Constituição e nas leis", diz o comunicado da
coalizão. "Por tanto, prestarão juramento diante de Deus e dos conselhos
legislativos respectivos e não diante da fraudulenta Assembleia
Constituinte".
Prestaram
juramento os seguintes governadores eleitos: Miguel Rodríguez, de Amazonas,
Ramón Carrizalez, de Apure, Rodolfo Marco Torres, de Aragua, Argenis Chávez, de
Barinas, Rafael Lacava, de Carabobo, Margaud Godoy, de Cojedes, Lizeta
Hernández, de Delta Amacuro, Víctor Clark, de Falcón, José Vásquez, de Guárico,
Carmen Meléndez, de Lara, Héctor Rodríguez, de Miranda, Yelitza Santaella, de
Monagas, Rafael Calles, de Portuguesa, Edwin Rojas, de Sucre, Henry Rangel,
Silva de Trujillo, Jorge Luis García Carneiro, de Vargas, Julio León Heredia,
de Yaracuy, e Justo Noguera Pietri, de Bolívar, último estado a ter seu
resultado divulgado.
Resultados questionados
Nas eleições do
último domingo, realizadas após vários meses de protestos contra o governo de
Nicolás Maduro que deixaram 125 mortos, o chavismo venceu em 18 dos 23 estados
e oposição em 5.
Os resultados
foram anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, acusado
de atuar em favor do governo, e não foram reconhecidos pela MUD. Também foram
questionados pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Nesta terça, os
12 países da América que integram o chamado "Grupo de Lima" exigiram
a realização urgente de uma "auditoria independente" de todo o
processo eleitoral venezuelano.
Por G1
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