Os profissionais que participaram da capacitação receberam informações sobre sintomas, transmissão, prevenção, tratamento e outros detalhes sobre as respectivas doenças. Foto Âkilla Ribeiro |
Capacitação
também segue com parte prática no mês de julho
Nesta
segunda-feira, dia 3, profissionais da Rede Municipal de Saúde receberam
mais uma capacitação em Rio das Ostras: desta vez, sobre Hanseníase e
Tuberculose. A qualificação, que envolve equipes da Atenção Básica e Estratégia
de Saúde da Família, vai permitir à Secretaria de Saúde ampliar o número de
unidades que ofereçam atendimento dos programas de Hanseníase e
Tuberculose. A descentralização desses serviços contribui para detecção precoce
de casos e interrupção da cadeia de transmissão dessas doenças.
Os
profissionais que participaram da capacitação receberam informações sobre
sintomas, transmissão, prevenção, tratamento e outros detalhes sobre as
respectivas doenças.
No caso da
tuberculose, doença causada por uma bactéria que ataca algumas partes do corpo
humano, principalmente, os pulmões, segundo informações da coordenadora do
Programa Municipal de Controle da Tuberculose, Karla Cristina Viana, 70 casos
da doença foram diagnosticados no Município, em 2016. Destes, 24 eram
bacilíferos, ou seja, pacientes com bacilos da tuberculose, detectados na
amostra de escarro. Até junho de 2017, 30 casos registrados, sendo 20
bacilíferos.
Karla
explica que o programa da Tuberculose vem observando um número crescente de
casos bacilíferos, que transmitem a doença. Por isso, a necessidade de
capacitarem as equipes, ampliando assim a porta de entrada dos casos suspeitos.
A intenção é que com essa capacitação, os profissionais de Saúde estejam
preparados e atentos àqueles pacientes que procuram uma unidade de saúde, seja
por qualquer motivo, e que apresentam quadro de tosse, por mais de três
semanas.
“É através
da abordagem destes pacientes que apresentam tosse, que começamos a pensar na
possibilidade de ser tuberculose. E o quanto antes detectarmos um caso e
iniciarmos o tratamento, interrompemos a cadeia de transmissão da doença no
Município”, acrescentou.
HANSENÍASE
- Já a hanseníase é causada por uma bactéria chamada Bacilo de Hansen,
que atinge a pele e nervos de membros superiores e inferiores, podendo causar
algumas sequelas, inclusive irreversíveis. O principal sintoma são manchas pelo
corpo com diminuição ou perda de sensibilidade.
De acordo
com a coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase, Ruth Méia Nunes, é
uma doença que tem cura e, hoje, com diagnóstico precoce e tratamento pode-se
evitar manchas contagiosas e diminuir sequelas.
“A
transmissão da hanseníase é respiratória e se dá através de um contato com
pessoas mais íntimo e prolongado. É importante que esse programa, assim com o
da tuberculose, esteja dentro da Atenção Básica, para fortalecer a busca de
casos nas comunidades. Isso é o que preconiza o Ministério da Saúde, tendo em
vista o diagnóstico precoce, cura e maior adesão de pacientes”, ressaltou Ruth.
Ainda neste
mês de julho, a capacitação de Hanseníase e Tuberculose segue também com parte
prática.
PROGRAMAS
- Os Programas de Controle da Hanseníase e Tuberculose estão
localizados no Centro de Saúde Extensão do Bosque, na sala 26 e o atendimento é
realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Mais informações pelo
telefone (22) 2771-4170.
Os dois
programas trabalham com uma equipe multiprofissional com médicos, enfermeira,
técnico de enfermagem, assistente social, fisioterapeuta e visitadora
sanitária.
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