Protesto nas
ruas de Caracas em favor da Suprema
Corte
paralela (Foto: Juan Barreto/AFP)
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Em coletiva, o deputado Simón
Calzadilla convocou a população para dois dias de paralisação após violentos
distúrbios durante uma marcha em apoio aos magistrados nomeados.
A oposição venezuelana anunciou no
último sábado (22) uma greve de dois dias contra o presidente Nicolás Maduro,
após violentos distúrbios durante uma marcha em apoio aos magistrados nomeados
para a Corte Suprema paralela, um dos quais foi preso.
"Estamos convocando todo o
povo, a todos os setores, trabalhadores, estudantes, empresários, comerciantes,
camponeses, produtores, a 48 horas de greve cívica" na quarta (26) e na
quinta-feira (27) que vem, disse em coletiva o deputado Simón Calzadilla, em nome
da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).
Além disso, a oposição fará um
protesto na sexta-feira em sua ofensiva final para tentar frear a Assembleia
Constituinte promovida por Maduro, cujos 545 integrantes serão eleitos no
domingo 30 de julho.
Um dos 33 magistrados da Corte
Suprema paralela juramentada na Venezuela pela maioria opositora do Parlamento
foi preso no sábado, denunciou o Legislativo.
"O SEBIN (serviço de
inteligência) deteve o magistrado recém-juramentado Ángel Zerpa Aponte",
afirma uma mensagem publicada na conta da Assembleia Nacional no Twitter.
"Condenamos a detenção
arbitrária dos corpos de segurança contra o magistrado eleito
constitucionalmente", apontou, por sua vez, o presidente da Câmara, Julio
Borges.
Por France Presse
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