Lúcida,
Claudineia foi conduzida ao Hospital Moacyr do Carmo
e levada para o centro cirúrgico, onde os
médicos fizeram o parto.
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Bebê teve hemorragia digestiva.
Ele estava internado desde junho no Hospital Adão Pereira Nunes.
Morreu neste domingo (30) o bebê
Arthur, baleado no útero da mãe em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O
bebê estava desde junho internado no Hospital Adão Pereira Nunes, no mesmo
município.
Segundo nota da Secretaria
Estadual de Saúde, Arthur Cosme de Melo morreu às 14h05 deste domingo, após
apresentar piora de seu quadro clínico em decorrência de uma hemorragia
digestiva intensa, por volta das 5h30 da manhã.
"A família do paciente foi
informada e esteve na unidade ainda pela manhã, recebeu todas as informações
sobre o estado de saúde do paciente, que esteve gravíssimo nas últimas horas.
Todos os procedimentos para reverter o quadro foram adotados, porém não houve
resposta clinica do paciente. A família foi imediatamente informada e esteve
novamente reunida com a chefia da UTI Neonatal e equipe médica. O corpo do
paciente será encaminhado ao Instituto Médico Legal, procedimento que é padrão
em casos de violência (vítima de perfuração por arma de fogo, como é o
caso)", acrescenta o texto, que conclui prestando solidariedade a família.
Arthur era filho de Claudineia dos
Santos Melo, que estava grávida de 39 semanas. Ela foi baleada indo ao mercado
quando foi atingida na pelve.
A bala atravessou o tórax da
criança e também atingiu parte da orelha, de acordo com boletim da Secretaria
de Saúde de Duque de Caxias.
Lúcida, Claudineia foi levada ao
Hospital Moacyr do Carmo e foi levada para o centro cirúrgico, onde os médicos
fizeram o parto. Logo após nascer, a criança foi entubada e levada para a UTI
da unidade e diagnosticada com pneumotórax bilateral. Depois de novos exames,
os médicos identificaram fragmentos ósseos no canal medular dorsal.
Depois do primeiro atendimento, o
bebê foi levado para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, também na
Baixada, para ser acompanhado por uma equipe de neurologia e outras
especialidades. Autoridades
médicas chegaram a dizer que a criança já estaria paraplégica, mas depois
afirmaram que ele ainda tinha chances de recuperação.
A 59ºDP (Duque de Caxias) está
investigando o caso. Dois policiais militares prestaram depoimento. Eles
disseram que estavam saindo da comunidade quando foram atacados a tiros. Eles
contaram que não revidaram e, quando constataram que a gestante havia sido
atingida, a levaram para o hospital. A delegacia também fez uma reprodução
simulada do caso na Favela do Lixão. A hipótese principal é
que o tiro tenha partido de traficantes.
Por G1 Rio
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