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Agência Brasil
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BRASÍLIA - Apesar do cenário
aparentemente favorável para vencer a denúncia na Câmara, o governo reconhece
que “problemas” dentro do próprio PMDB ainda precisam ser resolvidos. Nesta
quarta-feira, 26, apesar de críticas de peemedebistas, o presidente Michel
Temer voltou a mostrar que pretende agradar à bancada do Rio, repassando à
capital do Estado recursos para o carnaval de 2018, cortados pelo prefeito
Marcelo Crivella (PRB-RJ).
O novo ministro da Cultura, Sérgio
Sá Leitão, anunciou, após reunião no Palácio do Planalto, que será formado um
grupo de trabalho para estudar a ajuda ao carnaval carioca – o Rio pediu R$ 13
milhões para a viabilização do evento.
O deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ),
que era considerado indeciso na votação na Câmara e liderou o movimento de
reivindicação para o carnaval carioca, esteve nesta quarta-feira com Temer e
com uma comissão de escolas de samba. Seu voto, agora, já está sendo computado
como a favor da derrubada da denúncia contra o presidente. Oficialmente, no
entanto, o parlamentar do PMDB diz que ainda está analisando o assunto.
Até a votação, Temer e seus
ministros trabalharão todos os dias na busca de votos. Segundo o Planalto, a
ideia é que os “ministros-deputados” sejam exonerados de seu cargos e retornem
à Câmara para votar pelo arquivamento da denúncia.
Outros partidos. O
Podemos tem 15 deputados e sete deles dizem que estão indecisos. Dos demais,
cinco são a favor do encerramento da denúncia e três são contra Temer. No caso
do PSDB, que tem quatro ministros e tem ameaçado romper com o Planalto, a
avaliação é de que metade da bancada votará com o governo.
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