
Os Estados Unidos anunciaram nesta
quarta-feira (26) sanções contra 13 atuais e ex-funcionários do governo da
Venezuela. Entre os alvos estão o ministro da Educação, Elías Jaua, e a
presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena. Os EUA também ameaçaram
impor sanções àqueles que se unirem à Assembleia Constituinte, que foi
convocada pelo presidente Nicolás Maduro e cuja eleição será no próximo
domingo.
O pacote de sanções se concentra
em atuais e ex-funcionários "associados com as eleições ou por minar a
democracia, assim como a violência generalizada contra manifestantes da
oposição e corrupção", afirma o comunicado do ministério do Tesouro.
As sanções também atingem
funcionários da estatal de petróleo PDVSA e outras empresas geridas pelo
governo, segundo os EUA, como um esforço para reprimir a corrupção e o mercado
negro na Venezuela.
Começa greve geral de 48 horas
convocada pela oposição da Venezuela
As sanções congelam qualquer bem
que os indivíduos tenham nos Estados Unidos e impede que americanos façam
negócio com eles.
O secretário Steven Mnuchin
acrescentou que os EUA podem impor novas sanções caso Maduro prossiga com a
Constituinte.
"Qualquer um que for eleito
pela Assembleia Nacional Constituinte deve saber que seu papel em minar os
processos e instituições democráticos na Venezuela poderá expô-los a potenciais
sanções dos Estados Unidos", diz o secretário Steven Mnuchin na nota.
Maduro contesta
O presidente venezuelano
constestou as sanções na tarde desta quarta. Em um ato público, Maduro chamou
de "ilegal, insolente e insólita a pretensão de um país de sancionar outro
país. O que pensam os imperialistas dos Estados Unidos? Que são o governo
mundial?! (...) Não aceitamos!" - declarou.
Por G1
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!